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Lição #1: Joga com bons decks

Parece bastante simples, não parece? Bem, eu constantemente vejo bons jogadores a jogar com decks “roubados”. Aprendi esta regra o mais duro possível quando jogava com o deck que gostava e só o via perder, perder e perder. Jogar com o teu fun deck Blue Wizard com os teus amigos é giro, mas se queres ganhar jogos eu aconselho-te a nunca jogar com um deck que tenha sido encostado a uma prateleira. Os rogue decks são sempre os que aparecem em mais escala nos torneios, porque ninguém sabe o que faz nem as cartas. Mas, criar um bom “rogue” deck +e mesmo muito complicado, é este o meu ponto de vista.

Lição #2: Experimenta os rogue decks

Uma coisa que devias criar é rogue decks. Criar um bom rogue deck é díficil, mas um bom pode facilmente ganhar torneios. Por exemplo, um deck bem sucedido é o Elf and Nails que ninguém experimentou (excepto as pessoas que testaram contra ele= e ganhou o Northwest Regionals. A razão porque ganhou é muito simples – ninguém estava preparado para ele. Ninguém pensou que alguém iria usar Vernal Bloom, Wood Elves, e o Skullclamp num Tooth and Nal. Agora o Skullclamp, está banido, mas o certo é que naquela altura não estava. Não interessa o quão má a carta é, mas experimenta e testa a ver se funciona melhor, porque talvez funcione bem e ninguém a experimentou-a antes.
Tem a certeza que estás a jogar com pessoas que confias, pois se o deck provar que consegue ser com, essa pessoa quererá que lhe digas tudo sobre o deck e provavelmente postá-lo-a num site qualquer e ficará de conhecimento geral.
Continuando o Elf and Nails exemplo: se se conhecesse o deck poucos meses antes dos regionais, as pessoas teriam testado o seu deck e visto se era bom, não seria “secreto” e as pessoas iriam aprender como ganhá-lo e o que faz. Lembra-te, que às vezes a ideia mais louca pode fazer grandes decks. Se tiveres uma ideia, tenta fazer um deck à volta disso, escreve põe novas cartas, tira e quando tiveres a decklist pronta testa-o. Nunca testes decks contra algo, mas contra deck que já provaram ser bons. Se o teu deck não os conseguir ganhar, não vai a lado nenhum. Continua a testar….

Lição #3: Testa com tudo

Testar é uma chave para ficar um melhor jogador. Testa com os teus amigos, com a membros da família que sabem jogar, com alguém que saiba jogar Magic e em que confies. Se vires que existe alguma carta que não combina com o deck tira–a. Às vezes as pessoas dizem que a carta é má num deck sem antes o terem testado, ou que o teste não foi suficiente para saberes o potencial da carta. Se vives perto de uma casa de Magic, cria um grupo de testes, e podem experimentar decks durante algum tempo e trocar ideias. Quem sabe se esse grupo não irá dar lugara a uma equipa e essa equipa tenha grande força em torneios.
Outra grande parte do teste é ser capaz de reconhecer o teu deck de trás para a frente. Testando e sabendo o deck, podes ver coisas como pôr 2 ou 3 terrenos para ser melhor, quando necessitas de uma opção mais ofensiva ou mais defensiva e as cartas que podes precisar em determinadas situações. Às vezes um deck mais fraco consegue-se superiorizar a outro pelo simples motivo que o oponente nunca teve tempo de conhecer o seu deck completamente.

Lição #4: Ver o que o oponente põe na mesa de jogo
Vê o que o oponente põe em cima da mesa. Por exemplo trazer muitos counters ou dados pode denunciar que num formato extended, o deck poderá ser provavelmente um Affinity ou um rogue deck. Se o oponente trouxer um bocado de um papel e vires que num jogo anterior os seus pontos de vida desceram rapidamentem, provavelmente será um deck agressivo. Se os pontos de vida do oponente tiverem altos e baixos provavelmente tará a jogar com Exalted Angel ou Pulse of the Fields. Se escreveu cartas no papel provavelmnte irás revelar a tua mão. Eu recomendo que uses papel, mas em cada jogo sempre um novo papel, para que o teu oponente não possa receber informação do que aconteceu em jogos anteriores. Também não ponhas o dado visível na mesa. Apenas quando puseres uma carta que ponha tokens ou counters é que tiras estes. Saber o tipo de deck que estamos a enfrentar pode ser uma grande vantagem para o oponente, para saber se faz mulligan ou não. Se souberes que o teu oponente está a jogar com um deck agressivo, por exemplo, um deck control faára com que a sua mão esteja mais recheada de cartas que destruam, ou com mais counterspells.

Lição #5: Baralhar bem

Esta é uma coisa muito importante a fazer. Às vezes as pessoas, fazem fazem um pequeno monte e depois juntam no ao outro. É uma má ideia. Faça sempre o método de baralhar em que divide o baralho mais ou menos a meio e juntam-no um ao outro. (a este modo chama-se riffle shuffle). Este modo de baralhar poderá ganhar jogos. Não interessa quantas vezes eu faça isto, mas a probabilidade de ficar mana screw, mana fleud será muito pequena e a qualidade das mãos irá aumentar.
Se não souberes baralhar assim, enquanto estás à espera dum loadin, dum download,… pratica este método. Para mim demorou mais ou menos uma semana para estar apto a baralhar desta maneira. Tenta arranjar ajuda de pessoas que o saibam fazer.

Lição #6: Baralha longe da visão do oponente

Esta tema mesma veia da última lição, mas muito diferente. Tenta sempre baralhar as cartas, de modo a que o adversário não veja as mesmas. Não baralhes atrás de ti, pois as regras DCI não o permitem, mas quando tas a baralhar tenta fazer com que os montes não sejam mostrados ao oponente. Parece não ter grande vantagem, mas se o teu oponente vir algo como uma Stone Rain ou um Arcbound Ravager, o adversário saberá exactamente de que estás a jogar.
Também, vê se o oponente revela alguma carta enquanto baralha o deck. Por exemplo, se estiveres a jogar com um deck control e vires uma Stone Rain, o adversário estará a jogar provavelmente LD e ficarás satisfeito com uma mão com muitos terrenos e counterspells. Não faças grandes gestos para ver as cartas. Se fizeres alguma coisa suspeita podes receber um warning do árbitro.

Lição #7: Vê o teu oponente

Já vi vários jogadores que estão sempre a olhar para as cartas dele, “baralhando” a sua mão, virando e desvirando mana,… O que deves fazer e ver sempre o teu oponente. Olha sempre para a mesa dele e o que está a fazer.Também temos que ter atenção às diferentes expressões faciais da cara do oponente. Às vezes os jogadores fazem gestos diferentes dos normais quando compram uma determinada carta. Por exemplo, conheci um jogador que coçava a cabeça sempre que comprava uma carta boa. Apenas olhando o teu oponente, este pode-se sentir pressionado e fazer más jogadas, mas na verdade não estás a fazer nada. Mas primeiro que tudo certifica-te que tu próprio não estás a cometer nenhum erro.

Lição #8: Avalia sempre tudo

Este é um erro muito comum. Às vezes as pessoas não avaliam tudo e precisas de ter a certeza do que estás a fazer. Por exemplo, se estás a jogar de MUC, quando um jogador joga uma spell olha sempre para a tua mão para ter a certeza que não tens nenhum counterspell para usar. Como uma vez, quando estava a jogar de affinity e o meu oponente de MUC. Num turno joguei Arcbound Worker, Frogmite, Frogmite, Myr Enforcer. Toda a gente que viu o jogo sabia que o Myr Enforcer não podia entrar. O oponente depois de dizer okay ao Worker e aos dois Frogmites, como uma reacção automática disse okay ao Myr Enfocer também.

Lição #9: Chama o árbitro

Esta é uma das mais simples, mas na maior parte das vezes o jogador acredita no seu oponente. Se não tiveres argumentações chama o árbitro. Não esperes pelo oponente te dizer a resposta. O teu oponente pode estar errado, e obviamente o teu oponente não quer que tu ganhes, portanto ele pode-te dar uma resposta errada. Se achas que o árbitro está-te a dar uma resposta errada podes sempre chamar o Head Judge. Assim que o primeiro árbitro te der a resposta, podes chamar o Head Judge e essa é a resposta final. Claro, que saber as regras pode-te ajudar também a ti, porque da próxima vez podes sempre apanhá-lo numa jogada ilegal, este que vai dar ao 10º e último ponto

Lição #10: Saiba as regras

A única forma de saber quando o oponente te está a enganar é conhecendo as Comprensive Rules. Podes encontrá-las em http://www.wizards.com/default.asp?x.../tourneyplayer. No Pre-release de Champions of Kamigawa, alguns jogadores tentaram usar Cage of Hands numa Horobi, Death’s Wail em jogo. Tentaram usá-la numa creatura e antes da creatura ser destruída devolver para a mão; não se pode fazer isso. Quando os jogadores foram informados que não o poderiam devolver para a mão perderam o poder do encantamento. Este é só um em muitos exemplos que acontecem em jogos quando fazes um erro que pensavas que funcionava.

Obrigado por leram e espero que tenham gostado. Tentem usar, e praticar estas lições nos próximos torneios para onde vão.

Até mais ver,

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