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Nota do Moderador

Antes de mais, muito obrigado por este trabalho bastante interessante, BiSk! 5 Estrelas!

Este é o primeiro de uma série de artigos de autor que o nosso amigo BiSk produziu/está a produzir única e exclusivamente para nós, e assim aumentar a diversidade de artigos escritos em Português.

Como tal, por favor comentem, e deem a vossa opinião, pois estar a trabalhar como o BiSk fez para depois não ver o seu trabalho reconhecido, levará esta secção ao seu passado mais recente.

Mais uma vez obrigado pelo teu contributo, BiSk!

bncarvalho
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Olá! Sejam bem vindos à minha nova coluna Spoil me Baby , onde tratarei de discutir os spoilers da ultima parte da trilogia do bloco de Innistrad, Avacyn Restored e, do seu impacto, maioritariamente, em Standard (ou T2).
Esta semana trago-vos os spoilers que foram revelados na passada semana, visto que ao mesmo tempo em que redijo este texto estão a ser revelados novos spoilers todos os dias e, como é um coluna que pretende ser semanal, vem mesmo a calhar!

Antes de começar devo-vos um pedido de colaboração: comentem! Seja bom, seja mau, seja para mandar a minha pessoa para um sitio que eu e vós todos cá sabemos (mas com educação, ok?

), enfim, eu quero é que vocês expressem a vossa opinião e, quiçá numa próxima até vos venha a pedir uma ajudinha.

Ok, agora que isso já está esclarecido, uma questão final: “Are You Ready?”
Vamos lá então …

Avacyn, Angel of Hope (M): Uma das cartas fulcrais no desenvolver da história de Innistrad.
Dito isto, é suposto este anjo ser uma carta boa certo?
Vamos ver: 8/8 a custo 8 com voar e vigilância é bom, mas já é puxar demais os cordelinhos para que seja standard playable. O importante a reter aqui é o que vem a seguir: “Avacyn, Angel of Hope and other permanents you control are indestructible.” Wow! Parece-me que é a primeira vez que vejo um anjo que alia proteger – se a si próprio e aos “outros”. Mas a questão aqui está na palavra indestrutível … valerá a pena?
Pois lamento informar-vos, mas acho que não! 8 manas em Standard tem que ser algo muuuuuito bom e, infelizmente, Avacyn é boa, mas não está nesse patamar. Levar uma anula ao conjurar isto é para dar um ataque de raiva e, Mana Leak faz parte inclusive de decks aggro como Humanos, já para não falar que efeitos que exilam criaturas em Standard estão sempre presentes e, como branco é a cor mais jogada, Avacyn está condenada ao insucesso … a não ser … Sim, podemos fazer reanimar à Avacyn, mas será que vale a pena? Será ela melhor que a Elesh Norn? Não me parece! A Elesh é um board sweeper e a Avacyn faz exatamente o contrário da Elesh, só que num ambiente precisamente dominado maioritariamente por decks aggro e aggro-control, a Elesh Norn será quase sempre a “go to fattie” para reanimar!
Mas em Commander parece-me uma carta excelente porque é uma proteção anti-wrath.

Sigarda, Host of Herons (M): De todos os anjos lendários parece-me a que tem mais hipótese de vir a ver jogo. É uma 5/5 a custo 5 com voar e hexproof … sim, hexproof, do género Invisible Stalker eThrun, the Last Troll! E ainda tem uma cláusula muito interessante que impede os nossos oponentes de nos fazerem sacrificar permanentes … sorry, Liliana, you shall not kill me!

Ela por si só, é difícil de matar (não fosse uma pequena palavrinha ao lado do tipo de criatura e ainda era mais difícil remover isto do campo de batalha!

), mas também de conjurar e ainda mais difícil, a meu ver, será encontrar uma “casa” para a Sigarda.
Não me interpretem mal, a carta é muito boa, mas não é nenhuma Baneslayer para dominar o formato: ou será?
Para além do mais, fica aqui o desafio: em que deck usariam a Sigarda? De momento penso que seria boa ideia usá-la em GW Tokens (sim esse deck quase que nem joga, mas quem sabe?).

Demonlord of Ashmouth (R): 5/4 com voar a custo 4, para mim, já é suficiente para ver jogo em Standard. Ainda por cima tem undying! As coisas lindas que uma pessoa pode fazer com isto … Em zumbis sacrificar Geralf’s Messenger e Gravecrawler é só value e, em Pod tens Splicers e outros bichos que são 2-em-1.
Mas como todas as coisas na vida, também tem um lado mau. O facto de não poderes jogar isto enquanto não tiveres algo para sacrificar e que os teus oponentes podem jogar de modo a que se cumpra esse facto deixa a dúvida no ar … mas eu acho que se conseguirmos contornar esse facto, poderemos ter aqui uma agradável surpresa!

Restoration Angel (R): Mais um anjo, mas desta vez um anjo 3/4 a custo 4 com um efeito blink que não afeta anjos e... com flash, que por si só é razão para lhe dar jogabilidade! É uma carta melhor do que à primeira vista possa parecer: blink a instant speed, para além de alterar muitas fases de combates, apanha também o oponente desprevenido, permite-nos salvar uma criatura quando é alvo de removal, reactivar “enters the batlefield …” triggers ou, até, limpar marcadores de criaturas com persist e undying, entre outros! É muita fruta, então ela + Snapcaster Mage + FB a removal (créditos para o IMPREZA que foi ele que sugeriu!

) é do caraças!
Agora resta saber onde colocá-la: em controlo será mesmo o ideal? A meu ver Pod que não leve vermelho tem um ponto fraco nas 4-drops e este anjo vem mesmo a calhar para esse tipo de decks! Mais importante que isso: pergunto-me se em Delver será boa … que pensam vocês?

Silverblade Paladin (R): Ora aqui está uma carta e uma mecânica que na minha opinião vão dar que falar. Soulbound é uma mecânica à medida de decks aggro e este paladino tem tudo para ter sucesso: é barato, entra num arquétipo já conhecido e tem uma habilidade relevante (double strike).
Resta apenas fazer a comparação que todos nós (ou se calhar apenas eu!

) queremos fazer: entre isto e Mirran Crusader, quem ganha? Pois para mim Silverblade Paladin é ligeiramente melhor … e passo a explicar: tendo em conta que já temos uma criatura em campo ao jogarmos um dos dois, a habilidade de emparelhamento do paladino vai provar ser mais eficaz contra a maior parte dos decks deste meta (pré-AVR), até porque o objetivo de humanos é dar os 20 pontos de dano o quanto antes e double strike em duas criaturas é uma habilidade que complica combates para qualquer oponente … já imaginaram isto entrar em jogo e dar double strike a um Champion?
E é aí que o Paladin ganha ao Crusader, pelo facto de Soulbound significar mais dano em menos tempo. E sim, o argumento de que ele é fraco quando não tens nada para fazer soulbound é válido, mas quando é que isso vai acontecer em Humans? Board Sweepers são a pior coisa para o deck, mas mesmo assim tens Doomed Traveler que forma espíritos e a melhor utility land do formato: Moorland Haunt. Do meu ponto de vista, Soulbound com este menino é quase certo!
Mas não descartemos já o Mirran Crusader, até porque o facto de Silverblade Paladin ser fraco, não necessariamente para removal a si próprio, mas para removal na criatura que está emparelhada com ele, é uma vantagem que o Crusader tem! Além do mais, qualquer carta que tenha proteções, especialmente contra cores com removal do bom (como o preto) e altamente jogáveis (como o verde) terá sempre o seu espaço e, se Humanos não tiver espaço para uma split entre este menino e o paladino, o Crusader será sempre uma boa carta de sideboard!

Griselbrand (M): Altura de falarmos no vilão desta história!
É um 7/7 a custo 8 com voar e lifelink e (sim, fica ainda melhor!), por uns míseros 7 pontos de vida podemo-nos dar ao luxo de comprar 7 cartas! Yes, yes, yes! Este menino é pura e simplesmente o melhor engenho de card advantage que temos em Standard … discordam? E o melhor de tudo é que é card advantage “on a stick” e um “stick” que ganha precisamente o mesmo número de pontos de vida que perdemos a comprar cartas!
E, neste caso, ao contrário do que se passa com a Avacyn, penso que apesar do seu custo de mana elevado, há grandes possibilidades de fazer hardcast ao Griselbrand em Standard, visto que isto em control mirrors é muito superior a Consecrated Sphinx e, em control mirrors basicamente perde aquele jogador em que os seus recursos se esgotem primeiro logo, isto como fonte de garantia de novos recursos é, absolutamente, um “haymaker” nesse tipo de jogos!
O problema está nos quatro manas pretos que temos que pagar para conjurar este menino, logo fora de UB (ou até mesmo Mono Black!) Control a solução é … sim, adivinharam: reanimar e, como já muitos referiram talvez seja a carta que faltava para trazer Frites de volta a tier 1!

Temporal Mastery (M): Agora vamos falar de uma carta que tem recebido muito “love”, mas que é um bocado controversa.
Como já disse aqui no fórum, Temporal Mastery em Standard, parece-me um mau Time Warp (muito embora tenhamos acesso a Ponder e Snapcaster para fazer bons set ups da mecânica Miracle!). Ainda assim, valerá a pena jogar com um mau Time Warp em Standard? Pois na minha opinião esta carta só valerá a pena em control decks do género Esper Superfriends porque ter a oportunidade de subir a lealdade de um walker e de protegê-lo é algo importantíssimo, para além de permitir chegar aos seus ultimates, que em muitos dos casos são game over! Mas uma coisa eu tenho claro, ao meu turno 7 se não tiver nada na mesa não vou pagar 7 manas por um mau “ramp spell”!
Agora, isto em old formats com a ajuda de Jaces, Brainstorms e companhia para fazermos Time Walk parece-me broken, mas mais broken seria se pudessemos reutilizar via combos (tem uma cláusula a dizer que é exilado depois de resolver), do género: Eternal Witness + Venser, the Sojourner + blink à Witness todos os turnos e ter os manas para fazer hardcast!

Druids’ Repository (R): O que eu vejo aqui é uma carta com potencial. Resta saber o que fazer com o mana extra – Genesis Wave talvez? Ok, ok, o mais certo é fazer o ramp para jogarmos Zénite, ainda assim Wave não é tão descabido – pelo menos não em Commander!

Se isto vai ver jogo em T2? Duvido. Mas que o seu custo de mana é barato o suficiente para fazer as pessoas tentarem, é!

Craterhoof Behemoth (M): E pronto, chegamos à “pior mítica do set” (se a WotC revelar uma pior estão mesmo a esmerar-se!

). Parece-me que a WotC no contrato das equipas de design e desenvolvimento põe lá uma cláusula a dizer: criem uma mítica de m****!
Em primeiro lugar custa 8 manas, em segundo lugar é uma 5/5! Depois tem haste, que é bom, mas a habilidade de fazer um “pseudo-Overrun” é que lhe dá alguns pontos de “goodness”! Sim, porque jogar isto num campo de batalha vazio é o mesmo que ser trolado “Like a Boss”!
Para mim o entrave é mesmo o custo de mana, porque se ele custasse qualquer coisa entre os 5 e os 6 manas e fizesse o mesmo efeito mas com os devidos ajustes de poder e resistência talvez valesse a pena jogá-lo! Agora a 8 manas não me parece para construído – a não ser que usem Druids’ Repository!

Angel of Jubilation (R): Uma 3/3 com voar a custo 4 é praticamente boa o suficiente para se jogar em Standard, mas o facto de ser um “anthem on a stick” é o que me leva a pensar que vai ver jogo em Standard!
Já imaginaram turno 1 Champion/Traveler, turno 2 Honor/Intangible Virtue, turno 3 Crusader/Lingering Souls e turno 4 este anjinho?

Para além do mais, este anjo para Mortapod e todos aqueles “shenanigans” que UB Zumbis faz em late game! Isto para não falar em Birthing Pod …

Killing Wave (R): Ok, eu admito: ao início isto parecia-me melhor, mas agora já tenho as minhas reticências …
Por definição, isto só é um Wrath effect se o nosso oponente deixar e tendo em conta que o facto do nosso oponente poder simplesmente pagar X pontos de vida por cada criatura e permitir que sobrevivam teoricamente as melhores é, basicamente, um desperdício de mana: para isso é preferível o Black Sun’s Zenith! A carta em controlo só é boa na circunstância em que o X é um número elevado! Digamos x=5, o que equivale a jogarmos isto ao turno 6, será suficiente para combater a maior parte dos aggros do formato? Eu não acho! Quanto muito verá jogo como 1-off em UB Control porque é, claramente, uma carta para late game!
Mas se eu agora falar em colocar isto num deck aggro – digamos UB Zumbis – não acham que se ajusta mais? Pois eu acho que sim e, que neste caso será uma carta a considerar para esse tipo de decks terem uma opção de fazer board control … Isso aliado ao facto de ser facilmente “splashada” e temos aqui uma carta que poderá ver jogo considerável! Aliás, devo dizer que me parece que o seu melhor uso é em Wolf Run com preto!

Moonsilver Spear (R): Geist of Saint Traft “on a stick”? F*** Yeah!
Mas falando agora a sério, não acho que seja suficiente par ver jogo. Um Equipamento quer-se barato em todos os sentidos e eficaz e, nem uma coisa nem outra se consegue com isto. Em 1º lugar custa 4 manas, logo já é caro em termos de mana e depois, o custo para equipar é o mesmo! Eu sei que o bom dele é que só precisas atacar e tens um token 4/4 pronto para bloquear, mas não me consigo imaginar perder um turno a equipar isto numa criatura, só para ver o meu oponente a responder com removal instantâneo na criatura, o que é uma grande perda de tempo!

Gisela, Blade of Goldnight (M): Ai que temos uma Top Model no edifício!

Para mim uma boa carta: uma 5/5 a custo 7 com voar e first strike e, que ao dar dano dá 10 de dano! Mas ela não só afeta a si própria, como afeta as nossas criaturas e, inclusive, as criaturas do oponente! Basicamente as nossas criaturas e burn spells dão o dobro do dano ao oponente e, as criaturas do oponente dão metade do dano arredondado para cima! Branqueia todo o dano de criaturas com 1 de poder, com 3 de poder só darão 1 de dano, com 5 de poder só darão 2 de dano e por aí fora …
Infelizmente para ver jogo em Standard dificilmente farão hardcast à Gisela, logo há que reanimá-la! Só que há imagem de Avacyn, em que medida tomará ela o lugar de Elesh Norn como a criatura à qual se tem que recorrer para reanimar? Pois eu vejo à Gisela mais perto desse feito, mas creio que não o fará, porque apesar de ter efeitos parecidos com a Elesh Norn no campo de batalha (aumenta o poder de fogo das nossas criaturas e diminui o poder de fogo das criaturas adversárias), a diferença está que com a Elesh previnimos a entrada em campo de criaturas que podem, para além de bloquear, prejudicar a nossa estratégia de jogo, logo Elesh Norn FTW!

Arcane Melee (R): 5 manas por isto parece-me demasiado. Ainda assim, acho que seria mais jogável se dissesse “instants and sorceries spells you own”. Assim sendo, creio que em Standard não terá hipótese alguma mas, a carta está aí e tem um efeito propício para fazer coisas degeneradas … resta saber como aproveitá-la.

Harvester of Souls (R): Se calhar serei apenas eu mas, é impressão minha ou, para uma rara de Intro Pack este menino até está decente?
5/5 a custo 6 não é nada de especial, mas tendo em conta que isto tem deathtouch e que te faz comprar cartas cada vez que uma criatura que não seja um token morre parece-me muito porreiro … pá!

Digamos então que conjugaram bem as suas habilidades, pois qualquer criatura que combata com ele e não tenha proteções ou indestrutibilidade será o mesmo que comprarmos uma carta e, aliado isto a removal que entra em qualquer deck, já temos alguma chance de ter um engenho a funcionar, então se fizerem uma cólera e tiverem muitas criaturas em campo … bora lá comprar cartas! Gosto disto!

Descendants’ Path (R): Um encantamento a 3 manas e com uma habilidade destas é o sonho de todos os decks tribais!

Em 1º lugar deixa-nos jogar criaturas de graça desde que partilhem o seu tipo de criatura com uma que esteja sob o nosso controlo. Em 2º lugar, se não se verificar esse facto, temos de colocar a carta revelada no fundo do cemitério logo, está sempre a trabalhar para que possamos aumentar o nosso exército de Elfos, Lobisomens, ou até mesmo de titãs em Wolf Run (perdão, Gigantes!), entre muitos outros!
Tem tudo para ver jogo em Standard, o seu custo de mana é baixo, deixa-nos jogar coisas de graça e fará as pessoas tentarem jogá-la nos seus decks porque incentiva o desenvolvimento de decks temáticos, que são decks que muita gente aprecia.

Vexing Devil (R): Uma das razões para eu achar que Mono Red talvez volte à ribalta!
Então aqui temos uma criatura que dá 4 de dano ao oponente ou que entra em jogo com um corpo 4/3 e, que entra tão cedo como o 1º turno! Excelente, do melhor!
Eis um pensamento engraçado: jogar isto ao turno 2 e, se o oponente pagar com vida usarmos Undying Evil para ver se ele está disposto a levar com mais.

Até usar Brimstone Volley com este menino parece insano: 9 de dano por 4 manas e 2 cartas!
O único entrave que a impede de ser “supah dupah awesome” é o facto de ser o oponente a escolher. Dar a escolha ao oponente é um fator importante, na medida em que a escolha quase nunca será para nos favorecer! Se eles deixarem ficar em campo é porque vão ter de lidar com ele ou já têm uma maneira de lidar com ele e, se eles quiserem levar com o dano é porque se sentem confortáveis com o seu life total, o que nunca é bom sinal para um deck vermelho!
Ainda assim, prevejo um grande futuro. Para mim jogará em inclusive em formatos eternos porque considero ser melhor que um Lava Spike, não acham?

Revenge of the Hunted (R): A rara do momento … antes fosse!

Ok, ok, vamos olhar para o lado bom da carta: +6/+6, trample, e um efeito tipo
Lure é bastante bom por um mana! O problema é que isso só acontecerá se “acreditarmos no coração das cartas” (aka top deck ou, melhor dizendo, milaaaagree!!!) e, enquanto assim for está tudo bem … O mal está nos restantes 5 manas que temos que investir se não tivermos sorte ao jogo (logo, sorte ao amor!

).
Enfim, mais um pump spell para a gaveta das raras de 0,50€!

Bruna, Light of Alabaster (M): E chegamos à “garota de programa”!

Uma 5/5 a custo 6 com voar e vigilância parece-me bem. Mas a habilidade dela é absolutamente “bonkers”! Não só quando ataca, mas também quando bloqueia; não só lhe pões auras da tua mão, como também do cemitério e, ainda as que estão em jogo, potencialmente roubando auras ao oponente! Esta menina tem um potencial para ser usada e abusada!
Só não lhe vejo a entrar em Standard … mas em Commander ai Jesus!

Catathars’ Crusade (R): Deste menino só tenho uma coisa a dizer: um encantamento a custo 5 tem que fazer algo muito bom para ver jogo em Standard!
Não digo que a carta seja má aliás, fazer pump às outras criaturas que já estão em jogo quando se desencadeia esta habilidade é bastante bom no que toca à filosofia de um deck aggro: dar dano no mínimo de tempo possível!Só de imaginar ter isto em jogo quando resolvemos Increasing Devotion é “nuts” – os Humanos seriam cada um 6/6! – mas, sendo mais realista, até resolvendo um Gather the Townsfolk com isto em jogo seria qualquer coisa de especial. É, claramente, uma carta feita para jogar em tokens!
O mal está em teres que pagar 5 manas para não fazeres nada no turno em que ela entra em jogo e, além do mais, para este tipo de efeitos já existe uma land em T2 chamada Gavony Township que tem um efeito menos espetacular, só que é um terreno que não custa 5 para entrar em jogo e que nos permite usar a habilidade dele quando tivermos excesso de mana!
Ainda assim, acham que isto tem possibilidades de ver jogo em construído?

Zealous Conscripts (R): Este humano é qualquer coisa de especial … não por ser uma 3/3 a custo 5 que tem haste, o que é bom, mas porque a sua habilidade permite roubar permanentes! Sim, permanentes! Não é optimo?
Obrigado pelo teu planeswalker, chauzinho [insere nome doplaneswalker]!
Mas também rouba criaturas … e artefactos … e encantamentos … Isso é um Primeval Titan? Chau Laura, 9 de poder a atacar já … E isto o que é? Aaaah, uma SoWaP … dou dano e ganho vida, parece-me bem!

Claramente uma carta com potencial para jogar em qualquer deck que queira um efeito deste: desde decks aggro a decks de controlo. Já imaginaram fazer blink com a habilidade do Venser a este menino? Pois …

Bonfire of the Damned (M): Oooooh … uma Fireball das boas … pensando bem, é mais parecido com Lavalanche.

Deve relembrar que ela tem XX no custo por alguma coisa! Basicamente significa que tens que pagar X mana para dar dano às criaturas e o mesmo número de X manas para dar dano ao oponente, dái o custo para o Miracle.
Não tenho a certeza de como qualificá-la: parte de mim diz que o custo regular disto não presta para ver jogo em Standard (ex: pagas 7 manas para fazer quase o mesmo que a Slagstorm), mas se conseguirmos por o Miracle a funcionar então teremos uma carta muito boa – o problema está em encontrar a chave para o fazermos! “Limited All-Star”, mas em T2 … não sei, não. E vocês?

Desolate Lighthouse (R): Ok, pensei que me iam surpreender com a land, mas afinal era o que toda a gente esperava: Loot … yes!

Não estou a dizer que é má aliás, acho que está bastante bem conseguida: 4 manas para fazermos loot é perfeito em late game para os decks de controlo se livrarem das lands extras ou encontrarem uma solução … e em decks aggro também me parece plausível! Afinal é uma land, dá mana, não irá afectar muito a construção do deck, a não ser que o deck precise de espaço para mais lands coloridas, mas acho que neste momento em Standard temos bom mana fixing para evitarmos esse tipo de extremos.

Herald of War (R): Gosta da carta. Ainda assim, 5 manas é muito na medida em que não tem um impacto imediato e, tem que atacar … já para não falar que é uma 3/3!
Em Humanos é completamente desnecessária! Puxar a curva para jogar isto e ganharmos um bocadinho de vantagem no mana quando temos imensas criaturas de custo baixo de mana é um desperdício de tempo!
Agora, se o plano é jogar anjos, do género Avacyn, Sigarda, Gisela, Bruna, etc, então os oponentes que se preparem! Basta um ataque dela e, presumindo que as lands drops são sempre feitas, podemos jogar logo um anjo a custo 7 e, no turno a seguir, mantendo o mesmo raciocínio, um anjo a custo 9 e por aí fora … Resta saber se é apenas para formatos tipo Commander ou se é possível entrar em Standard. Eu creio que não!

Reforge the Soul (R): Não é muito o meu estilo de carta, mas comprar 7 cartas é sempre bom … só que isto não é nenhum Memory Jar! Não se esqueçam que estamos a pagar 5 manas para dar ao oponente novo “combustível” mas, se arranjarmos alguma maneira de tirar proveito daquilo que descartamos talvez tenhamos aqui uma “niche card” porreira (aka jogar com cartas com Flashback) … Burning Veneance alguém?
Já agora, e o custo de Miracle valerá a pena? Neste caso, como em quase todos os outros, sim! 2 manas para fazermos este efeito já é bem mais aceitável, além de que nos permite tirar proveito disto mais cedo, apesar de só achar compensatório pelo mana que poupamos em virar ao conjurar isto … sim, porque ninguém no seu perfeito juízo vai jogar isto ao turno 2 se tiver opurtunidade … vamos mas é jogar isto e tirar proveito daquilo que compramos!

E pronto! Chegamos ao fim da 1ª edição de Spoil me Baby, desde já agradecer aqui o apoio dos moderadores deste fórum que me incentivaram a começar a escrever.
Para a semana vamos dar uma olhadela aos novos planeswalkers de Acacyn Restored e aos spoilers que forem revelados até Domingo, mas por enquanto deixo-vos com o trailer de Avacyn Restored … disfrutem!

Cumps
BiSk

Alterado a 4/20/2012 10:49:50 AM por BiSk
Alterado a 4/20/2012 12:50:36 PM por bncarvalho