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asylum

De: S. Vicente - Braga
11/6/2009 3:28:33 PM
O EXTENDED ACTUALMENTE
O EXTENDED ACTUALMENTE

Com a saída de mais recente expansão, Zendikar, começou oficialmente a nova temporada de Extended. Com a rotação de várias cartas chave em alguns decks, e consequente caída em desuso dos mesmos, tivemos também a edição de novas cartas que vieram tornar decks anteriores ainda mais competitivos, ressuscitar alguns decks que já eram considerados obsoletos, e propiciaram ainda aparecimento de novos decks. Dentro destas cartas temos como exemplos mais evidentes o novo ciclo de Fetch Lands (que vieram substituir as anteriores em todos os decks em geral), Bloodghast (já presente não só em decks de Extended mas também em Legacy/Vintage), etc.

De seguida temos a análise de alguns decks que são apontados como as apostas mais fiáveis para bons desempenhos em torneios, onde se tentará apontar pontos fortes/fracos e determinar o que serão bons ou maus matchups. Falaremos também de decks já existentes anteriormente, que não sofreram alterações significativas ou que possuem alternativas viáveis, e veremos como se encaixam neste panorama.

DREDGE
Um dos decks que mais ganhou com esta nova expansão foi o Dredge, que não perdeu nenhuma das suas cartas chave e contou com adições de peso tais como Bloodghast e Hedron Crab. Devido a estas apareceram novas sinergias com cartas tais como Dryad Arbor (imaginem fazer um Dread Return ao Dryad Arbor, e como efeito poder devolver 4 Bloodghast para jogo e ainda activar a habilidade do Hedron Crab como bónus). Estas cartas permitem também o uso de cartas que não se viam normalmente em Dredge, tais como Life from the Loam e Dakmor Salvage. Outra carta jogável é também a Sphinx of Lost Turths que vem substituir o Cephalid Sage, apresentando-se como uma alternativa muito mais viável que o Mulldrifter. Nas versões que os usam, penso que a sinergia Magus of the Bazaar/Fatestitcher é algo a não descurar, ao passo que Iona, Shield of Emeria que mata completamente qualquer deck monocolorido.
Uma lista típica deste deck é a seguinte:

Lands
2x Breeding Pool
2x Island (1)
4x Misty Rainforest
4x Scalding Tarn
1x Steam Vents
3x Verdant Catacombs
3x Watery Grave

Creatures
3x Bloodghast
4x Drowned Rusalka
1x Flame-Kin Zealot
4x Golgari Grave-Troll
4x Hedron Crab
1x Iona, Shield of Emeria
4x Narcomoeba
1x Sphinx of Lost Truths
4x Stinkweed Imp

Spells
4x Bridge from Below
3x Dread Return
4x Glimpse the Unthinkable
3x Ideas Unbound
1x Life from the Loam

No entanto, apesar de todas estas adições, o Dredge continua a ter os mesmos inimigos principais de sempre, Tormod’s Crypt, Relic of Progenitus, Leyline of the Void, etc, e perdeu uma carta extremamente útil, o Chain of Vapor, que era solução para quase 80% dos inimigos deste deck. Foi substituído pelo Echoing Truth, que tem um CMC de 2, mas como este deck usa quase o dobro dos terrenos do deck original não fará grande diferença (aliás, até é muito bom em caso de Mirror Match). Em termos de matchups é um deck bastante bom, sendo que normalmente, sem recurso aos sideboards, tem vantagem sobre os adversários, mas com uso de sideboards é alvo de muito hate e, em caso normal, é-lhe muito difícil de se aguentar. Tem como pontos fortes a rapidez, que pode ser o factor determinante com matchups defavoráveis.

WGUb Gifts
Temos aqui um caso de um deck que, à partida, parece combinar tudo num só: criaturas potentes, mass e spot removal, compra, possibilidade de recurring play, deck thinning, etc. Tira completamente partido do novo land, Emeria, the Sky Ruin, combinando-o com mass removal, permitindo um controlo de mesa tremendo. Com cartas como Eternal Witness permite-nos ter sempre algo útil na mão e com os tão jogados Kitchen Finks temos criaturas capazes de sobreviver a uma Wrath of God ou um Day of Judgement e adicionalmente controlar a vida que vamos perdendo. O Miren, the Moaning Well aqui também serve um duplo propósito, sendo que a partir de certo ponto podemos usá-lo para sacrificar criaturas, ganhar vida, activar quaisquer efeitos de leaves play e depois devolver para jogo com o Emeria, the Sky Ruin. É comum ver esta sinergia com cartas como Archon of Justice e outros.
A versão mais comum deste deck é a seguinte:

Lands
3x Marsh Flats
4x Plains
4x Temple Garden
1x Overgrown Tomb
2x Misty Rainforest
1x Miren, the Moaning Well
3x Arid Mesa
1x Island
1x Hallowed Fountain
1x Godless Shrine
1x Ghost Quarter
1x Forest
1x Emeria, the Sky Ruin

Creatures
3x Eternal Witness
4x Kitchen Finks
4x Sakura-Tribe Elder
1x Loxodon Hierarch
3x Tarmogoyf
1x Yosei, the Morning Star
1x Qasali Pridemage

Spells
2x Day of Judgment
3x Wrath of God
4x Gifts Ungiven
1x Life from the Loam
1x Makeshift Mannequin
4x Path to Exile
2x Pulse of the Fields
1x Rude Awakening
1x Engineered Explosives

À primeira vista parece ser um deck bastante consistente, sem grandes ameaças à sua estabilidade. Poderemos pensar um usar algum removal para o cemitério de modo a impedir o retorno de criaturas para jogo e spells para a mão do adversário, se bem que isso será mais um inconveniente menor que algo que vira um jogo. Na minha opinião é um dos decks mais consistentes do momento.

Tezzerator
Este deck assume-se claramente como um dos decks mais controladores deste ambiente. Tem uma estratégia principal bem definida, o uso do Tezzeret, the Seeker para colocar as nossas armas em campo e fazer ataques devastadores, e backup plans, tais como Thopter Foundry e mesmo ataque directo com as criaturas que possui. Usa uma série de criaturas que permitem o controlo da mão do adversário e mesa e quase todas as cartas podem ser procuradas no grimório, conforme a nossa necessidade. Conta ainda com cartas de anula, o que confere uma segurança adicional contra as principais ameaças ao deck, removal de artefactos, tais como Hurkyl’s Recall, bem como a outras ameaças normais em decks deste ambiente, tais como Tarmogoyf e amigos. O Academy Ruins aparece aqui como um último passo para garantir que os draws são exactamente aqueles que precisamos, em situação de late game.
A lista mais comum é a seguinte:

Lands
1x Great Furnace
4x Misty Rainforest
1x Academy Ruins
4x Scalding Tarn
1x Tolaria West
7x Island
1x Hallowed Fountain
1x Watery Grave
2x Steam Vents

Creatures
2x Venser, Shaper Savant
3x Vendilion Clique
4x Trinket Mage

Spells
4x Chrome Mox
4x Thirst for Knowledge
1x AEther Spellbomb
4x Chalice of the Void
1x Thopter Foundry
1x Sword of the Meek
4x Spell Snare
1x Tormod's Crypt
2x Engineered Explosives
3x Blood Moon
1x Pithing Needle

Planeswalker
3x Tezzeret the Seeker

Parece ser um deck à partida consistente, sendo que o seu maior defeito é a velocidade. Contra decks mais rápidos torna-se difícil poder efectuar um jogo consistente, e num ambiente em que temos Vampire Hexmage a jogar de base em alguns decks, depender de um planeswalker para efectuar um jogo consistente torna-se um bocado arriscado. Mesmo assim, existem cartas, melhor ainda, artefactos, que fazem a diferença, tais como Pithing Needle para evitar o uso da habilidade, ou mesmo Chalice of the Void para evitar que ela sequer veja jogo. É claramente um dos decks que verá mais jogo nesta temporada.

Dark Depths
Temos agora o tão falado Dark Depths. Tem como principal ponto a favor a sua velocidade, sendo que coloca criaturas 20/20 indestrutíveis e voadoras quando ainda a maior parte dos decks está a organizar o seu jogo. No entanto indestrutível não garante necessariamente que se mantenha em jogo, uma vez que qualquer coisa que devolva para a mão e/ou remova de jogo, tal como Path to Exile, Repeal e muitas outras, é capaz de virar o jogo completamente. Ainda para mais o uso da Pithing Needle para evitar que a Vampire Hexmage possa activar a sua habilidade é algo que de certeza podemos contar num segundo jogo, e em alguns casos mesmo no primeiro.
É comum a seguinte lista:

Lands
3x Tolaria West
4x Dark Depths
4x Sunken Ruins
4x Urborg, Tomb of Yawgmoth
4x River of Tears
1x Swamp
2x Watery Grave
1x Island

Creatures
4x Dark Confidant
4x Vampire Hexmage
3x Vendilion Clique

Spells
4x Chrome Mox
2x Engineered Explosives
4x Chalice of the Void
4x Thoughtseize
3x Repeal
4x Muddle the Mixture
2x Threads of Disloyalty
3x Beseech the Queen

E um deck bastante intuitivo e extremamente rápido, mas se os Marit Lage Tokens forem controlados não parece ter uma alternativa viável para finalizar o jogo. Claro que um Chalice of the Void a 1 pára os inimigos normais deste deck. Ghost Quarter poderá incomodar mas em principio ninguém baixará um Dark Depths sem ser para activar a sua habilidade. Deverá ver jogo nesta temporada, até porque, e como já referido, é um deck simples de ser usado e com potencial para obter bons resultados.

Grove Zoo
Trata-se de um deck que combina beatdown com burn e spot removal. É capaz de arranques bastante rápidos devido ao Noble Heirarch e tem uma sinergia “engraçada” de Grove of the Burwillows e Punishing Fire, com os quais podemos contar sempre com burn na mão, que pode ser essencial para dar aquele dano final ou matar aquela criatura que nos impede de finalizar o jogo. As criaturas são os “suspeitos do costume”, Tarmogoyf, Baneslayer Angel e devido ao uso de bastantes fetch lands temos também o Knight of the Reliquary, como podemos ver pela lista seguinte:

Land
4x Arid Mesa
1x Forest
1x Ghost Quarter
4x Grove of the Burnwillows
2x Marsh Flats
4x Misty Rainforest
1x Mountain
1x Plains
1x Sacred Foundry
2x Stomping Ground
1x Temple Garden
2x Treetop Village

Creatures
3x Baneslayer Angel
4x Knight of the Reliquary
3x Noble Hierarch
3x Qasali Pridemage
4x Tarmogoyf
4x Wild Nacatl

Spells
4x Lightning Bolt
2x Lightning Helix
4x Path to Exile
4x Punishing Fire

Planeswalker
1x Elspeth, Knight-Errant

À primeira vista parece ter um inimigo muito claro, o mass removal. Uma Wrath of God bem efectuada é capaz de controlar o campo de uma maneira bastante eficaz, deixando o jogo a cargo do dano directo. O lado bom é que o dano directo deste deck tem um número ilimitado, uma vez que o Punishing Fire volta para a nossa mão as vezes que nos apetecer, pelo que mesmo isso não será grande problema. A Elspeth, Knight-Errant deverá chegar para resolver esse problema, ou em caso de não o evitar deverá tratar de encher a mesa novamente. É um deck bastante equilibrado e competitivo, e uma ameaça a não descurar, até porque não tem grandes inimigos.

Dos “novos decks” que surgiram nesta temporada penso que estes serão os decks que merecerão mais atenção, sendo que se tornará normal vê-los em torneios, com uma ou outra modificação, mas com a essência inalterada. Além destes decks existem ainda outros que não será surpresa nenhuma ver jogar:

Affinity
Não ganhou nada de novo mas também não perdeu nada, ou seja, mantém-se exactamente igual. É um deck muito simples de se jogar, relativamente barato de se montar e muito popular. É um daqueles decks que parece que o tempo não passa por ele, com uma mecânica inalterável, que nos últimos tempos só ganhou, com Master of Etherium e Soul’s Fire. Não apresenta nenhuma ameaça directa a nenhum dos decks anteriores, mas é bem capaz de surpreender, pelo menos eu não conheço ninguém que possa dizer que nunca foi surpreendido com um affinity. Normalmente um Kataki, War’s Wage ou Hurkyl´s Recall chegam para controlar o jogo.

Burn
Desde que perdeu Sulfuric Vortex e Pyrostatic Pillar e Barbarian Ring deixou de aparecer. Cartas como Everlasting Torment poderão tentar substituir as perdas, e com Hellspark Elemental ganhou uma nova criatura capaz de causar 6 pontos de dano sem grandes dificuldades. Infelizmente com Iona, Shield of Emeria, Runed Halo e todas as outras que previnem dano ou fornecem manto ao jogador alvo, Burn tornou-se menos popular, sendo que aparece de vez em quando, mas não obtém grandes resultados.

WU Tron/Idiot Life
Ambos são decks que já foram bastante jogados mas ultimamente são considerados obsoletos. Desde a sua criação não perderam nenhuma carta essencial e continuam tão jogáveis como no primeiro dia, ainda mais até, devido ao aparecimento dos Planeswalkers, mas já há muito que não vê jogo nem deve ver num futuro próximo. Numa nota mais pessoal, ultimamente tenho usado Idiot Life, tenho ganho sem grandes dificuldades a Zoo, Dredge, Affinity, Burn e Gifts, mas faço péssimos resultados contra Land Destruction, uma vez que é um deck muito dependente dos lands e relativamente lento a arrancar.

Death Cloud/Tooth and Nail
São decks que vemos em torneios normalmente quando alguém os tinha feito e não lhe apetecia fazer um novo Não oferecem ameaça a nenhum dos decks anteriores e apenas verão jogo nas últimas mesas dos torneios.

Hypergenesis
É um deck que apresenta uma ameaça moderada, uma vez que é bastante rápido e potencialmente devastador, sendo que poderá, com uma mão perfeita, matar ao 1º turno. Infelizmente basta um Chalice of the Void a 0 ou uma anula no momento certo e já não deverá recuperar. Caso arranque será difícil de parar, mas se não matar de imediato basta uma Wrath of God para virar o jogo completamente. Já jogava anteriormente e deverá continuar.

Belcher/Myr Incubator
Segue o mesmo exemplo do Death Cloud/Tooth and Nail, onde só mesmo aquele jogador que não quer alterar o deck usará. No entante, principalmente com belcher, são possiveis os 1st turn kill, por isso não será má ideia estar pronto para eles.

Chega ao fim esta “análise” do ambiente actual, cujo objectivo principal será ouvir a vossa opinião. Quais os decks que acham mais competitivos e quais aqueles que não vos parece que irão longe? Em caso de acharem que falta mencionar algum deck em particular, qual é esse deck? Que possíveis estratégias usariam para contornar os decks apresentados? Face a estes decks, que sideboards usariam?

Deixo a discussão a vosso cargo.

Abraço



asylum


De: S. Vicente - Braga
1/1/2010 2:11:07 PM
re
Antes de mais obrigado pelas críticas e peço desculpa pela demora a responder mas tenho estado sem pc.

Escrevi este artigo influenciado pelo metagame a que estou habituado. Sei perfeitamente que All-in Red e Scapeshift Combo são bons decks, no entanto foram decks muito usados, chegaria mesmo a dizer abusados, pelo que a presença de sideboard contra eles era certa em quase todos os decks. Deste modo, apesar de serem bastante bons no 1º jogo, depois de usar o sideboard n apresentavam grande ameaça.

Quanto ao Tezzerator e Dark Depths, quando digo que são decks intuitivos e muito bons é claro que me refiro deles nas mãos de algum jogador experiente, mas isso é como tudo, nas mão de um jogador mais inexperiente até monored burn é dificil de usar...

Death Cloud, "The Rock", "Doran Rock" e por aí não são decks a ser descurados, sao apenas ecks menos comuns de se ver. Isso não quer dizer que não seja provavel de encontrar algum deles num torneio, aliás, há sempre um ou outro jogador que aparece com um deles normalmente safa-se bem...

Abraço


JB_Mael

De: Almada
12/21/2009 1:50:18 AM
crítica
É um artigo bastante bem escrito e com qualidade acima do que é habitual neste fórum.

No entanto estás enganado em relação a algumas coisas.

1- Esqueceste-te de referir alguns decks, sobretudo o All-in Red e Scapeshift combo. Que recentemente fizeram muitos top8 em torneios importantes.

2- Erros na avaliação de certos decks:

Tezzerator: NÃO VAI ser dos mais jogados, estás compeltamente enganado. É um deck que requer imenso skill do controlador e não é proactivo (aggro), logo nunca será dos mais jogados.

Dark Depths: Não é "Intuitivo". E o que é "fácil" é o principal combo do deck, mas não a forma de jogar o deck.

"Rubin" Grove Zoo: Os arranques são muito mais LENTOS do que o zoo clássico, chamado "tribal", logo não deverias apontar a rapidez como um dos seus pontos fortes, pois de facto, para um deck de extended, até é bem lento.

Death Cloud, "The Rock", "Doran Rock", etc: descartar o poder deste tipo de decks é um grave erro. É hoje em dia o arquétipo mais antigo em extended, a par de mono-red, evidentemente. Conforme estiverem equipados, podem ownar o metagame de um torneio, qualquer que ele seja. Têm sempre disrupção e spot removal para o early game, e usualmente ameaças recorrentes apra o mid e late game. No entanto, neste momento ainda muito caótico, é mais difícil que se imponham, sendo que as estratégias proactivas deverão continuar a dominar o formato (num momento imediatamente pós-rotação são quase sempre as estratégias proactivas que dominam, como provavelmente alguns de vós já sabem).

Bom artigo, aguardo mais da tua parte.

Cabal


De: Oeiras
12/16/2009 7:31:29 PM
Então e...?
Parabéns pelo artigo!

No entanto, na minha opinião e como já foi referido por outros, penso que falta uma análise (por mais pequena que seja) a três decks:

Thopter Combo, Scapeshift Combo e All in Red (embora eu não goste deste último...)

Há um artigo na wizards em que foi feita uma análise profunda acerca do número e tipo de decks presentes no worlds...estes tiveram muito peso...e concordo e compreendo que o tenham.

Relativamente a uma opinião mais ´"intima" :P devo dizer que Affinity realmente continua igual, nenhuma novidade e só de 3 em 3 semanas consoante a sorte do jogador consegue bons resultados.
Ainda quanto a Burn, acontece o mesmo que affinity...no entanto tem mais hipóteses que o affinty se for bem jogado, bem construído (refiro-me principalmente a um sideboard certo...), contínua para mim a ser um deck capaz de surpreender...

Cumps!

Miraklum


De: Alpiarça
12/15/2009 9:14:17 PM
Re
Tive parado uns tempos e resolvi recomeçar por Extended. Este artigo ajudou-me nisso. Espero ver mais. Gratificante.


Cumprimentos

flavioalves


De: Coimbra
11/19/2009 4:17:45 PM
...
Acho que o artigo está bastante bom, mas tenho que discordar de várias coisas que escreveste.

1º- GIFTS: É muito consistente. Sim, é verdade. Mas é lento e não tem counterspells nem card draw, o que faz com que seja totalmente dependente do Gifts Ungiven.
É um deck pelo qual tenho alguma afeição, mas que neste momento não me parece tão bom como dizes (e digo-o depois de testar).

2º- DARK DEPTHS: Lamento mas discordo quando dizes que é intuitivo e fácil de jogar.
A menos que o vosso nome seja Vargas, da Rosa, Ruel, Saito, ou algo do genero, então é provável que metam os pés pelas mãos sempre que sejam "intuitivos".
É um deck complexo, que muitas vezes tem que fazer a combo mais do que uma vez para poder ganhar e que, devido ao grande número de artefactos indispensáveis, mas redundantes em multiplos (ex:Chrome Mox) é muito susceptivel a mulligans.
É sem duvida poderoso (foi o ultimo que testei e garanto que quando sai bem, sai mesmo bem!) e por vezes parece quase que se está a jogar Solitário, mas é um erro pensar assim. E os segundos jogos são ainda piores porque é algo susceptivel ao "hate" que é usado para outros decks.
Resumido... poderoso mas dificil de jogar e não recomendo a quem não tenha boas capacidades e experiencia para saber quando deve arriscar.

3º- TEZZERATOR: Achas que vai mesmo ser dos mais usados? Eu cá ainda não vi ninguem a jogar com ele (tirando como deck na pool de testes) e não apanhei ninguem que estivesse convencido que o deck é material para TierOne (nem parecido). Ainda assim, concordo que com o desenvolvimento do metagame possa vir a ser uma boa opção em determinada altura.

4º- AFFINITY: As cartas que referiste já estavam no ambiente na ultima época e não são nada de novo para o deck. Estranhei que não referisses aquela que é, verdadeiramente, a melhor entrada no deck dos ultimos anos... Lightning Bolt.
Concordo que pode beneficiar do ambiente mais amigável que pode aparecer daqui a algum tempo. Para já acho que os sideboard não são assim tão simpáticos para Affinity (fora dos grandes eventos) porque, apesar de a maior parte dos jogadores achar que vai haver pouco Affinity em determinado torneio, normalmente nunca se arrisca muito. É frequente haver varias cópias de Ancient Grudge em side-board porque é "(...)bom para Shackles e Moxes. E nunca se sabe se não aparece Affinity por lá.".

5º- DC ROCK: Ainda acho que tem potencial. Mas concordo que sem o motor de compra está, provavelmente, demasiado obsolento para ser considerado.

6º- HYPERGENESIS: Acho que esta foi o maior erro de avaliação que fizeste.
O deck é muito mais resistente ao "hate" do que parece, principalmente quando é "hate" baseado em artefactos para o qual tem muito e bom removal. A maneira mais eficiente de o parar é mesmo a diversificação de "hate", principalmente à base de encantamentos (Blood Moon).
Acho que a má fama do deck se deve à versão das Esfinges, que é fraquita. Essa sim, ou ganha num turno, ou já não ganha. A versão melhor, que fez Top8 recentemente, não dá essa hipotese porque, normalmente, limpa a maior parte da mesa do oponente (Sundering Titan + Angel of Despair) e não dá hipotese de se fazer nenhum tipo de Wrath of God.
Apesar de ser fácil de se jogar mal com o deck (arrancar na altura errada, por má avaliação do estado do jogo) e da falta de consistencia inerente a um deck deste genero num torneio com muitas rondas, um bom jogador pode fazer X-1 num bom dia, com alguma facilidade.
Tambem não o recomendo a jogadores com capacidade e experiencia reduzida.



Estas são as minhas ideias pessoais em relação ao que disseste. É claro que aceito diversas opiniões contrárias, assim como tu as aceitas .

BILLA


De: Covilhã
11/19/2009 3:17:48 PM
Re
O artigo esta girinho, mas tb podias ter falado de Scapehsift Combo que nao me parece relativamente muito mau e bem construido ainda por fazer resultados decentes em torneios, embora nao o considere um deck de topo, tal como nao considero muitos decks que andam ai a dizer de topo, mas sim considero um deck decente para variar na rotina de jogar sempre com o mesmo deck.
O problema de jogar com Tezzerator é que o deck é preciso ter um bom controlador, pois nao é um deck facil de jogar, e a maior partes das vezes perdem-se jogos devido a erros que poderiam ser facilmente contornados.

Axo k é tudo lol

Cumps

asdfght


De: Almeirim
11/18/2009 7:32:40 PM
ah, e ja agora:
Bom artigo.
Faltava um assim pq parece qe anda tudo mais virado pa standard.
Podias tb ter posto ai qq coisita sobre os decks qe usam thopter/sword of the meek.
Quer dzer.. dp dos mundiais essa lista vai ter qe ser actualizada(ou nao lol).
Continua assim

asdfght


De: Almeirim
11/18/2009 7:16:39 PM
lol
Oh bruno ja te disse qe nao precisas de inventar nada. tens sempre os meus tritoes.so lhes tens de arranjar ancestral vision, ou jogas com ponder ou outra inovaçao qq qe te passe pla cabeça lol
E tb podes acabar o dredge, qe tb ja nao falta muito.

FlashBack

De: Samroa Correia
11/17/2009 11:57:53 PM
Grande artigo
Excelente artigo mesmo eu quero voltar a jogar magic e estava indeciso em fazer o deck de que formato e com este atigo esclareceste me muitas duvidas das que tinha...

Grande artigo mesmo Parabens

Abraco

duarteslb


De: Lisboa
11/17/2009 5:40:20 PM
...
grande artigo. parabéns!
Responder

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