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Esta semana vamos ter um report do regional pelo André Mateus, que levou o seu deck mono white a um apuramento para os nacionais deste ano.
É um deck interessante que conseguiu um bom resultado com uma lista semelhante à do Cedric Phillips.
(apelo aos jogadores que quiserem fazer um report para o magictuga, sobre os regionais que entrem em contacto com a equipa do site)> Report Regional Chelas/Odivelas – Top 8 (2º)
Boas, o meu nome é André Mateus, sou conhecido por Boggle e fiquei em segundo lugar no regional do Kasas, o qual me qualificou para o meu primeiro nacional, no passado sábado dia 3 de Abril, com uma lista de White Weenie.
A lista não é da minha autoria, pertence ao maior “miser” do MTG, o grande Cedric Phillips. A única alteração que fiz foi trocar as 3 Elspeths que ele colocou no sideboard por 3 Ranger of Eos, sendo a razão para isto o facto da lista ter sido desenvolvida antes do aparecimento do UW Tap-out control, que possuí agora mais respostas para Elspeth, com os O-rings e as próprias Elspeths deles.
White Weenie:
Maindeck
10x Plains
4x Arid Mesa
4x Marsh Flats
4x Steppe Lynx
4x Elite Vanguard
2x Akrasan Squire
4x Kor Firewalker
4x White Knight
4x Knight of the White Orchid
4x Kor Skyfisher
4x Kor Hookmaster
4x Honor of the Pure
4x Brave the Elements
4x Harm's Way
Sideboard
4x Devout Lightcaster
4x Journey to Nowhere
4x Oblivion Ring
3x Ranger of Eos
As escolhas de cartas são na sua maioria óbvias, mas há algumas que são interessantes:
• Porquê só 18 lands? Maximiza a qualidade dos teus draws agressivos e com acesso a Knight of the White Orchid e Kor Skyfisher, são raras as vezes em que ficas screwed, isto para além da tua curva acabar aos 3 de mana, xD
• Porque não há Path to exile na lista? Path é bastante mau neste ambiente, uma vez que na maior parte das vezes está a ajudar o oponente a rampar para um Broodmate/Siege-Gang, ou para um Baneslayer, cartas com que tens imensa dificuldade em lidar.
Mas voltando ao ponto de partida...dia 6 de Março, perto da meia-noite...estava eu a ver o GGs Live e a mandar bocas ao Pastel (Tiago Gaspar, membro dos Patos, costumava ser um bom jogador de magic, mas ultimamente, xD...cof cof...) por ele se ter cortado a ir jogar o Worldwake Game Day. Depois de muito “chateanço”, ele lá disse que para compensar, iámos ao GPT em Linda-a-Velha (White Dragon) no dia seguinte. Nice, mas que raio de deck é que vou levar então?... pensei, enquanto abria já o MWS...e em menos de um fósforo, ouço o Cedric Phillips a dizer ao Rashad Miller que estava 4-0 contra Jund com uma lista de White Weenie...hum...parece-me bom...e no dia seguinte lá estava eu no carro do Kocax (David Fernandes, membro dos Patos, este nunca foi um bom jogador, mas ainda acredita, xP...), que se agarrava, mais uma vez, ao seu deck-fetiche, Vampiros. O Pastel, claro, ia de Jund aka Nespresso...what else?
Ora, long-story short, horas mais tarde estava a splitar a final com o Frederico Bastos porque não fazia intenções de ir a Bruxelas e já tinha perdido para ele no Swiss.
O que reti deste torneio foi sobretudo uma coisa...o deck esmaga Jund, a sério, até agora ainda não perdi para o “Boogeyman” de T2. Anyway, fast-forwarding para o Regional...depois de umas semanas a treinar com a lista, já sabia como proceder face à maior parte dos matchups. O deck tinha uma vantagem enorme contra Jund, Monored/BR, Vampiros e Boros, era 50-50 contra UW control, 40-60 contra a versão Tap-out, nunca conseguindo ganhar a decks como Naya, GW, Junk, Bant ou Mythic. Basicamente, tudo o que tivesse maioritariamente vermelho e/ou preto era um matchup favorável e tudo o que pudesse produzir um Knight of the Reliquary ou um Rhox War Monk ao 2º turno era um match quase impossível. Na noite anterior, descobri também que Allies era um match dos infernos.
Finalmente, por volta das 11 e 30, lá começou o torneio, que contava com 117 esperançosos.
1º Ronda – Allies (não me recordo do nome do jogador)
Ganho ao dado e tenho um dos melhores draws de todo o torneio. 1º turno Plains, Steppe Lynx, ele Jungle Shrine, eu fetch- plains, ataco para 4, baixo outra Steppe Lynx e Elite Vanguard, ele joga um Ancient Ziggurat e baixa Oran-Rief Survivalist, eu tenho outra fetch e Kor Hookmaster, atacando para 10, ele ainda joga um Kabira Evangel mas eu tenho um Skyfisher.
SB: -4 White Knight, + 4 Journey to Nowhere
Este jogo seria muito mais difícil se ele não tivesse feito mulligan a 5 e apesar de ainda me ter surpreendido com um Naya Charm e no turno seguinte com um Violent Outburst, não havia muito mais que ele pudesse fazer, principalmente depois de eu ter jogado um Brave the Elements que o deixava apenas com um bloqueador para dano sempre letal. 1-0 (2-0)
2º Ronda – Jund (Mário Pereira, de Linda-a-Velha)
Esta ronda, devido aos atrasos do torneio, foi realizada já após um excelente almoço no Burger King, e mal chego à mesa, começo logo a recear, uma vez que quando jogámos no GPT, ele estava de Naya. Felizmente ele estava de Jund e não conseguiu acompanhar a minha agressividade com Vanguard, Kor Firewalker, 2 White Knights e Honor of the Pure.
SB: -4 Kor Hookmaster, + 4 Devout Lightcaster (este é o plano básico, mas se ele no segundo jogo baixar Stags e principalmente Masters of the Wild Hunt, o melhor é sboardar +2 journey e +2 O-ring)
No segundo jogo, ambos muligamos a 6, mas ele falha o terceiro land drop, enquanto eu tenho um Kor Firewalker a bater. Quando ele finalmente acha o terceiro land e baixa um Vampire Nighthawk, eu tenho o Devout Lightcaster e ele já não consegue recuperar a partir daí. 2-0 (4-0)
3º Ronda – Boss Naya ( João B.)
Aqui é que as coisas se começam a complicar, quando me deparo com Naya e a muligar a 5. Como seria de esperar, não dei muita luta e morri para um Knight of the Reliquary gigante, tornado ainda mais gigante por um Behemoth Sledge.
SB: - 4 White Knight, - 1 Harm’s Way, -1 Akrasan Squire, + 4 Journey to Nowhere, + 2 Oblivion Ring
No segundo jogo, abro com plains, Steppe Lynx, fetch, Kor Firewalker, duplo Kor Hookmaster, enquanto ele começa com Terramorphic expanse, seguida de Stirring Wildwood, forest e Knight of the Reliquary, que eu viro por duas vezes e quando ele parecia estar já a estabilizar, eu compro um Harm’s Way que lhe tira os ultimos dois pontos de vida.
Para o terceiro jogo, mantenho o sideboard, mas enquanto ele começa com Nacatl, eu começo com uma plains bastante solitária, que continua solitária até ao turno 4, quando consigo jogar um Knight of the White Orchid enquanto ele, já com um Ranger jogado, jogava agora um Bloodbraid Elf. O meu próximo draw foi um Oblivion ring mas já não chegava. 2-1 (5-1)
4º Ronda – Mono White Control (Gualberto Gomes)
Ganho ao dado e começo com Elite Vanguard, ele Emeria, the Sky Ruin, ataco e baixo White Knight, ao qual ele responde com Plains e Kor Firewalker...hum...intrigante...felizmente ele falha o 3 land drop mais de dois turnos enquanto eu construo um pequeno exército com um Knight of the White Orchid, um Kor Skyfisher e um Kor Hookmaster.
SB: - 4 Kor Firewalker, - 2 Harm’s Way, - 1 Kor Hookmaster, + 4 Oblivion Ring, + 3 Ranger of Eos ( Deduzi que o deck dele teria Day of Judgement, pelo menos de side)
No segundo jogo, as coisas mudam drasticamente, ele começa com 2 Knight of the White Orchid e depois de conter a minha agressividade inicial com os first strikers, faz Day of Judgement e eu não tenho Ranger, de seguida joga Baneslayer, para o qual não tinha nem compro resposta, passo o turno, ele baixa um segundo Baneslayer, eu faço draw e vamos ao próximo.
SB: Resideboardo o Kor Hookmaster e tiro as restantes 2 Harm’s Way por 2 Journey to Nowhere.
Este terceiro jogo arrastou-se por imenso tempo, eu começo agressivo, ele faz Day of Judgement, eu reconstruo com Ranger e ele faz um segundo Day of Judgement. Eu tenho um segundo Ranger, enquanto ele tem um Baneslayer, para o qual eu tenho O-ring. Vou continuando a atacar com o Ranger e os one-drops que fui buscar até comprar o Skyfisher, altura em que me invade um sentimento de satisfação pessoal ao devolver o Ranger com o Skyfisher e a jogá-lo outra vez, o que me põe à frente significativamente, mesmo que ele faço um terceiro Day of Judgement. Ele consegue ter Emeria activa, mas todo o meu removal remove (xD “removal remove”) de jogo, pelo que tudo o que ele devolve é um modesto Knight of the White Orchid. Um turno mais tarde ele baixa uma Iona, diz “branco”, sorri e concede face a dano letal na mesa. 3-1 (7-2)
5º Ronda – Jund (Paulo Letra)
Ele ganha ao dado e eu faço muligan a 5. Não é exactamente o ideal. O jogo começa comigo a falhar land drops e a ser espancado por 2 Sprounting Thrinax. A meio lá recuperei com white knight e se não tivesse demorado tanto tempo a fazê-lo, ainda poderia ter ganho o jogo, tendo acabado por morrer para um blightning, deixando-o a um de vida.
SB: - 4 Kor Hookmaster, + 4 Devout Lightcaster
No segundo jogo começo com Steppe Lynx, à qual ele faz Bolt e eu não tenho o Harm’s Way, mas depressa recupero com White Knight e Kor Skyfisher. O jogo ficou praticamente decidido quanto ele baixa Thrinax e faz deathmark no Skyfisher, ao qual eu respondo com um Brave the elements a preto, jogando Honor of the Pure no turno seguinte e atacando com 3 de protecção a preto e 3 pelo ar durante dois turnos, situação para a qual ele não encontrou solução e fomos para o terceiro. Como não vi nem Stags nem Masters, não alterei o SB.
Já no terceiro, começo com Steppe Lynx e acontece o já temido Bolt em resposta à trigger da fetch, mas desta vez tenho o Harm’s Way e acaba por ser um blowout. De seguida baixo Kor Firewalker, que me eleva aos 22 se vida depois de um Blightning e um Thrinax da parte dele. Compro Devout Lightcaster e jogo-o e chegamos a um ponto em que eu teho duplo White Knight, Devout Lightcaster e Kor Firewalker para um Thrinax e um Broodmate Dragon acabado de ser jogado e que me deixa a 23. Ataco, deixo-o a pouco, perco um White knight para a token do broodmate, mas baixo outro, ao qual ele suspira. No turno dele, joga dois blightnings, ataca e estende a mão. 4-1 (9-3)
6º Ronda – Grixis Control ( Diogo Idelfonso Mendonça)
Neste jogo, entro já um pouco nervoso, sabia do que ele estava a jogar mas não tinha nenhum plano nem testei sequer, isto aliado ao facto dele ter feito top8 num PTQ recentemente e desta ser (supostamente) a última ronda que eu tenho de ganhar para me qualificar.
Ganho ao dado, começo com Lynx, ele faz Ponder e passa, eu ataco para quatro e baixo um dork 2/2, ele tem outro Ponder, baixa land e atira um Bolt à Lynx. Eu continuo a baixar criaturas e a pensar na hipótese de um Earthquake na lista dele. Felizmente ele falha o terceiro land drop (aconteceu bastantes vezes pelos vistos, better lucky then good, right? xP) e a partir daí o jogo só teve um sentido.
SB: - 4 Kor Hookmaster, -1 Harm’s Way, -1 Knight of the White Orchid, -1 Honor of the Pure, + 4 Oblivion Ring, + 3 Ranger of Eos
O segundo jogo, infelizmente, também só teve um sentido, mas foi o dele, ele começa com halimar depths e eu com plains, vanguard, tendo ele de seguida triplo Spreading seas após um ponder e jace a ver o meu topo, sendo que eu arrumo quando ele baixa uma Sphinx of Jwar Isle.
Reflicto um pouco no sideboard mas deixo-o ficar como está e começo com Lynx, Kor Firewalker e Knight of the White orchid, ele tenta o plano anterior com 2 Spreading Seas, mas desta vez lands não me faltam e tenho O-ring para o Jace dele. Ele ainda baixa a Sphinx mas eu já tinha dado dano suficiente e tudo o que ela conseguiu ganhar foi um turno. 5-1 (11-4)
7º Ronda – Open the Vaults ( Pedro Carvalho)
Já tinha falado com o Pedro e ele disse que se pudesse, empatava sem complicações. Infelizmente os standings diziam que íamos ter de jogar e lá nos conformámos, desejando boa sorte um ao outro.
Ele ganha ao dado e começa com land, borderpost, eu com Lynx (must be nice, xD), ele baixa land e passa, eu jogo fetch e aumento a pressão com um 2/2, ele cycla no final do turno e faz O-ring na Lynx. Ambos construímos o nosso jogo, ate que ele estabiliza com uma Sphinx of the Lost truths e um Architects of will a 2 de vida e eu com um Elite Vanguard bastante sozinho. Medito um pouco e concluo que so tinha 7 outs...3 brave the elements e 4 harm’s way (já tinha usado um brave) e, mais uma vez, a estrelinha que me parecia acompanhar desde o início do torneio dá um ar de si mesmo e eu compro o brave para o dano final.
SB: - 4 Kor Hookmaster, - 3 Harm’s Way, + 4 Oblivion Ring, + 3 Ranger of Eos
No segundo jogo, o Pedro atrapalha-se um pouco com a mana e o meu draw com múltiplos O-rings permite-me remover-lhe um borderpost e mais tarde, um Everflowing Chalice a 2 que ele joga, comprando-me o tempo necessário para lhe ganhar com os meus Grizzly bears.
Tive bastante sorte nestes jogos, não só pelo topdeck do primeiro jogo, mas também pela qualidade do draw do Pedro, que nunca lhe providenciou um Day of Judgement.
E assim estava feito, 6-1 (13-4), segundo lugar e qualificado para o meu primeiro nacional. I would like to thank the academy...xD...Gostava de agradecer aos Patos, claro, a team a que pertenço, principalmente ao Taborda, que me empresta as cartas porque eu não tenho nada mas ele tem tudo, tudo...ao Pastel, que me deu boleia para casa, ao Kocax, que por acaso também me deu cartas, mas ele não sabe disso, ao Igor e ao Gonçalo Sequeira, que agora qualifica-se por rating e pensa que é o MAIOR...ao pessoal de Linda-a-Velha que é tudo malta fixe, principalmente ao Quaresma que estava ali a jogar mesmo ao lado e claro, ao Pedro, que foi sempre um espectáculo e me convidou a fazer o report...Não sei se o deck vai melhorar ou piorar com o lançamento de ROE, mas aconselho-vos a descobrir, pois uma coisa é garantida...este deck BATE JUND.
Fiquem Bem.
| elmeck
De: Fação 4/24/2010 7:29:03 PM | boas
Concordo com tudo o que foi dito pelo oldmess...
e pra mim o master of the wild hunt é mm a carta que pode alterar o matchup a favor de jund...
Agora uzar purges de side em ww, epa isso é que não bate certo, principalmente quando os WW teem bastante facilidade em jogar a volta de bichos como thrinax, e inclusive putrid leech...
O plano do stag, até por nós foi considerado, mas a verdade é que pode ganhar algum tempo caso não exista a cena que faz pump na mesa... pk há vários first strikers em ww ( , e os harm’s way...
e os matchups mudam sempre em detrimento das escolhas de maindeck/sideboard, e na altura o ww estava bastante bem em relação ao side que estava na moda...
Jund é tier1, não só pela sua consistencia, mas pela capacidade de ter a sua disposição 1 vasta gama de cartas que solucionam os vários problemas que possam aparecer, pelo menos até agora...
Penso que todos nós sabemos disso
Mas como WW não é 1 contender, ambos sabemos que jund não terá 1 sideboard a pensar muito neste deck, e devido a qualidade das cartas a disposição, acabará por incluir algumas que trarão danos colaterais ao deck ww e possivelmente a outros
Axo k já não se via 1 boa discussão ah algum tempo neste forum xD | oldmess
De: Lisboa 4/24/2010 4:11:17 PM | re
Já agora vou deixar aqui os meus 2 cents, já que me considero um jogador com alguma experiência a pilotar Jund. Por acaso, até fui um dos apurados neste mesmo regional e faço muito regularmente 3-1 ou 4-0 nos dailys de standard no mtgo com ele.
A meu ver, uma grande força que o deck tem é o facto de ser ridiculamente subestimado por muita gente, fruto de mau testing e listas subpars. Também eu quando comecei a jogar com este deck (já lá vão muitos meses...) fiz erros nas escolhas de cartas e maneira de sideboardar. Infelizmente, jund é um deck que nem sempre penaliza os seus pilotos pelas más decisões tomadas, pelo que existe uma fatia considerável de jogadores que joga de jund com planos absolutamente incorrectos, mas que podem funcionar uma vez que o deck tem uma variância altíssima. Vejam isto como poker: é possível ganhar-se tomando más decisões. O que acontece com isto é que depois são propagados erros em cadeia, até um dia em que esses jogadores apanham jogadores com mais nivel (isto é, plano de jogo mais sólido), ou decklists mais nocivas ao seu próprio plano.
Enter White Weenie... Algures no regional, eu estava 4-0 e quando falei com os meus colegas de team, disse-lhes que queria apanhar White Weenie. A razão é simples: o meu irmão testou duas versões desse deck (Craig Wescoe e Cedric Philips) e eu senti que tinha um plano bastante forte contra esse tipo de decks e que a minha decklist (as 75 cartas) estava bem posicionada para nos 3 jogos bater o adversário. E nem é preciso milagres, ou qualquer tipo de hate irracional. O meu sideboard continha 2 Deathmark e 2 Master of the Wild Hunt (mais um terceiro de maindeck). O meu 75 de então estava longe daquilo que considero ser optimal, fruto de algum receio exagerado de apanhar um metagame inclinado para Blightning Deck Wins, como forma de sabotar jund. Mas o meu point, é que mesmo assim considerava ter um plano sólido contra WW, allies e afins. No caso do WW, colocava tb o meu Mind Rot de sideboard nas duas versões que não a do Cedric Philips (tokens e Craig Wescoe). Calhou-me então na 5a ronda a versão de tokens, e tratou-se apenas de executar um plano bem treinado para chegar ao 2-0 (com o devido respeito ao meu adversário). Como o moura disse, os thrinaxes saem - por incrível que pareça, há quem não entenda sequer este ponto de partida... - e a dúvida depois prende-se em relação a tirar os leeches vs limar 1 ou outro broodmate. Quando eu tenho cerca de 8 cartas para sideboardar (caso da minha lista actual), não tenho dúvidas em tirar os 4 thrinaxes e 4 leeches. Dica: se tiverem great sable stag (não é o meu caso, mas já foi há uns meses), façam o chamado "Trained Armodon plan" e metam-nas num desses 8 slots. Já ganhei duas rondas de torneios antes dos regionais vs White Weenie, às custas da maior parte dos pilotos de WW terem um plano anti jund muito baseado no anti black/red, e com este plano bem executado aumenta-se o número de dead cards nas mão deles, como Celestial Purge e Devout Lightcaster.
Também não ajuda ao White Weenie o facto do UW Tap-Out (ou Fireball Blue) estar extremamente popular neste momento. Consequentemente, uma das armas mais fortes que um jund pode ter contra este novo rei do formato, é Malakir Bloodwitch (junto a outros truques obviamente). Consequentemente, as builds actuais de jund estão mais preparadas ainda contra WW, que leva assim com dano colateral. Por exemplo, no caso da minha lista actual tenho em sideboard 3 Doom Blade (prefiro vs Deathmark num sideboard q n tenha Dragons Claw; tb é um bom upgrade ao Terminate vs UW...), 2 Master of the Wild Hunt (tenho de testar Consume the Meek em vez disto, mas por agora o Master dá conta do recado), 1 Jund Charm (é a minha "wild card" do sideboard, usada para completar o package em vários planos tipo allies, open the vaults, mono red, etc) e 2 Malakir Bloodwitch. No total 8 cartas, o que encaixa perfeitamente no plano que mencionei.
Penso que a chave do que quis trazer para a discussão é a quantidade e qualidade do trabalho de casa que se pode fazer e o que isso pode influenciar o outcome da estatística de um matchup. O cliché habitual: treinem MUITO com sideboard. É fácil cair-se na tentação de ir jogando for fun sem sideboardar, mas isso já está a condicionar a nossa visão do matchup. Porque há matchups que viram 180º, usando ou não sideboard.
E em relação ao jund em particular, a sorte tem influência, mas não acreditem (minimamente) em quem diz coisas tipo ser o deck menos skill intensive dos últimos anos ou assim. Facto: precisei da minha dose de sorte para me apurar num regional com mais de 100 pessoas, com um deck com um alvo na testa. Facto: Não teria chegado lá perto se não tivesse treinado arduamente com o deck e com os arquétipos adversários.
PS: O UW Tap-out provavelmente está um furo acima do jund, pré ROE. A quem vá jogar os próximos regionais, recomenda-se que tenham este deck (pelo menos) na mesma consideração que o jund, pese embora o factor monetário possa fazer com que a percentagem deste arquétipo nas mesas dos nossos regionais seja bem menor do que o merecido.
Abraço Alterado a 4/24/2010 4:15:49 PM por oldmess | MeTelmo
De: Braga 4/23/2010 10:26:05 PM | elmeck
sinceramente, se era esta lista ou nao não recordo.
Mas sei que o side era anti jund.
Não desvalorizando esta versão e quem o pilotou, que como diz o topico, 2º jogo apenas 2 lands e no 3º fez porcaria, é para mim WW igual a outro qualquer onde a, talvez "nabice" ou nervoso do oponente, foi a sorte de levar o André em frente.
Sei que os WW não são iguais, mas para mim são.
Abraços | Moura16
De: mafra 4/23/2010 6:25:43 PM | re
ww bate em jund, Rb bate em jund, open the vaults bate em jund, mythic bate em jund, mas a verdade e que jund continua a ser o melhor deck de longe.
"Este deck WW como está bate ao Jund NORMAL (A VERSÃO COMUM) em 65% dos jogos. E isto são números apresentados após mais de 100 jogos com e sem sideboard."
100 jogos nao e sequer muito para poderes afirmar que bate em jund 65% dos jogos, a menos que estejas a falar das listas sem pulses, terminates, master of the wild hunt e afins, a essas e capaz de ser 65-35, agora as outras pilotadas por 1 jogador decente nao vai ser assim.
Ja agora, os thrinax saem pos sb contra monowhite, e jund pode ainda ter jund charm que me parece decente contra esta lista tambem.
Abraço, Moura
Alterado a 4/23/2010 6:30:42 PM por Moura16 | Miguel11
De: Braga 4/23/2010 5:04:15 PM | re
Repara, pós side jund ganha bem mais do que o WW.
Mesmo que tu tenhas essa bicharada toda, vais tar sempre a reduzir na agressividade para deixares mana aberta pos "counters"
E é isso que jund quer, levar o jogo po mid-late game. Agora tem de ter cartas que acompanhem a curva de WW, não é com broodmates e blightning’s que lá vai.
Mas sim, o 1º jogo em principio é o do WW. | Sapoman
De: Mem Martins 4/23/2010 5:00:25 PM | Re
Sim, é verdade que não me faltou sorte no Regional...isso é indiscutível...ganhar a monowhite control por exemplo, que é um matchup bastante mau e eu nem sequer tinha plano de sb é um bom exemplo disso...agora, contra jund, sim, de facto os jogos que realizei no regional foram atípicos, o primeiro porque ele teve azar no segundo jogo e estava a jogar com uma versão pouco comum, porque tinha nighthawks e na outra ronda é possível que ele tenha optado por um plano de sb suboptimal...mas a verdade é que ele mostrou-m o side dele depois do match e estava carregado de ruinblasters, duress, hemmorragia, pelo que não tinha muitas opções...no entanto, a lista já deriva do testing do Cedric Phillips que conclui que batia jund bastantes mais vezes do que era batida por ele, aliado ao meu testing e ao testing do pastel (elmeck) no MTGO, para além de ter apanhado no GPT o Aldeia de Jund, que fez neste regional 3º lugar e pode confirmar que o matchup é, sem dúvida a meu favor...mas sim, o formato acabou de mudar e UW e estratégias desfavoraveis a WW estão a ganhar popularidade, pelo que só recomendava este tipo deck a quem sabe que o ambiente vai ser maioritariamente Jund, Vamps e red-based decks... | elmeck
De: Fação 4/23/2010 4:15:01 PM | miguel
isso é tendo apenas em conta as 2 rondas do torneio...e essa dos blights é normal, afinal de contas todos temem a jogada do blight + 4 turn bloodbraid into blight xD Just kidding...
Mas pronto, eu posso adiantar que o deck foi testado em torneios (antes do regional), e eu prõprio andei a testar no MTGO no 2-man queue, e ficava todo quando a primeira land que baixavam era 1 savage lands xD e já tendo dito aqui, que so perdi uma dessas várias rondas e meus oponentes jogavam minimamente bem, mas eu tb não sou perfeito e lembro-me de ter feito porcaria das primeiras vezes.
a cena é que muitos players keepam mãos em que so se mexem ao 3 turno, com thrinax entre outros, simplesmente pk teem bloodbraid elf pro 4 turno e etc...
Isto no G1... e olhando pra lista de Mono ww, facilmente chegamos a conclusão que quando ficam com mãos assim, o mais certo (+ que certo) e jund perder sem praticamente fazer nada
agora g2 /g3, terão mais removal e vdd, tipo 4 bolts, 2 terminates/ 3 pulsos e 4 deathmark por exemplo... so falando de removal spells...tornando-se mais controlador, mas é dificil fazer isso quando do outro lado estão jogadores que jogam a volta de x removals spells, e que teem exactamente 8 counters e 12 criaturas com Proc, 8 a preto e 4 a red...
agora, o deck perde praticamente pra tudo o resto, vá pra quase tudo o resto xD | Miguel11
De: Braga 4/23/2010 3:24:20 PM | re
Ora bem segundo o report,
O primeiro Jund ganhaste o 2º jogo porque ele parou no 2º land.
Da outra x, ganhaste o 3º jogo porque ele fez logo asneira no T1 com o caso bolt-the-lynx-into-harm’s way e ainda por cima manteve blightnings contra um deck mais agressivo.
O que me leva a questionar a qualidade desse jogador.
Contudo não estou a tirar-te mérito, de maneira alguma, apenas quero referir que essas tuas vitórias sobre jund não são assim grande certeza. | V_Raziel
De: Mem Martins 4/23/2010 2:58:23 PM | egg AKA Mestre Carvalho
"É preferivel dizeres "no testing realizado por mim e pelos meus amigos mágicos, em 100 jogos, 65% das vezes mono white ganhou a jund".
Esta premissa não serve para generalizar que mono white bate em jund 65% das vezes."
Não são testes da minha team São os testes feitos pelos prós e relatados no starcitygames e outros sites e foruns
"Há muitas variaveis no jogo que deitam abaixo as percentagens no testing, por isso é que valem o que valem."
Certo. Por isso, é que uso aquelas que foram feitas por pessoal da "pesada"
"3- maus draws- é inevitável. Há decks que sabem lidar com esta situação outros que não, jund é um deck que sabe lidar com esta situação nomeadamente com a mecanica do cascade."
Não se deve pôr demasiado o factor sorte aqui, porque ao fim de tantos jogos, e sabendo que a pericia de ambos jogadores é equilibrada, apenas o factor "deck" interessa. Ou seja, o deck bate o q aqui? Jund
"Continuo a dizer que toda a gente diz que o "meu deck bate em jund" mas isso não é tão linear porque não existe nenhum deck que ganhe a jund consistentemente já que jund é tier 1 e isso deita abaixo tudo o que vocês dizem."
Jund bate o geral do ambiente Mas há decks que batem jund q depois perdem para muitos outros.
Imagina assim (vou dar número só ao calhas).
Jund bate 70% dos decks do ambiente
Há uns 2/3 decks que batem jund mas perdem contra 60% do ambiente.
Que vai acontecer? Jund é melhor deck do ambiente GERAL e jogado por 70% dos jogadores numa sala.
Resultado? Vai aparecer muitos junds em top8
O que interessa é perceber que há decks q batem jund, mas q têm problemas contra uma grande parte do ambiente.
WW é um deles...
Abraços
Alterado a 4/23/2010 2:59:28 PM por V_Raziel | egg_power
De: Lisboa 4/23/2010 2:07:34 PM | raziel aka mestre taborda
Eu ouvi dizer um poeta de chelas que "contra factos não há argumentos" e tambem que a "matematica é uma ciencia exacta", nem vou por isto sequer em questão.
É preferivel dizeres "no testing realizado por mim e pelos meus amigos mágicos, em 100 jogos, 65% das vezes mono white ganhou a jund".
Esta premissa não serve para generalizar que mono white bate em jund 65% das vezes.
Há muitas variaveis no jogo que deitam abaixo as percentagens no testing, por isso é que valem o que valem:
1- nivel dos jogadores- tu ate podes ser um jogador experiente, um pro, etc...mas se o teu oponente de testing tem um nivel baixo isto infere na eficacia das jogadas;
2- percepção dos matchups- mesmo estando os dois ao mesmo nível magico de jogo, um dos dois pode não perceber o que tem de fazer em cada matchup e perder o "timing" e gestão do matchup, mesmo assumindo erradamente que sabe como jogar contra o deck X.
3- maus draws- é inevitável. Há decks que sabem lidar com esta situação outros que não, jund é um deck que sabe lidar com esta situação nomeadamente com a mecanica do cascade.
Continuo a dizer que toda a gente diz que o "meu deck bate em jund" mas isso não é tão linear porque não existe nenhum deck que ganhe a jund consistentemente já que jund é tier 1 e isso deita abaixo tudo o que vocês dizem.
Ainda para mais o tier 1 n é atribuido pelo maior numero de decks jogados nem pela academia de hollywood é mesmo pela qualidade do deck em relação ao metagame e pela percentagem de jogos ganhos em relação ao "field".
EDITE isto de beber café a seguir ao almoço tem de parar LOL) Alterado a 4/23/2010 2:09:19 PM por egg_power |
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