Future Sight foi uma edição que saiu em 2007 e é a última expansão do bloco Time Spiral. Mas o que é que este bloco tem de especial?
Nada mais, nada menos os cards desviados do tempo. Esta saga começa com a edição Time Spiral, em que houveram cards que reapareceram no presente. Isto em termos de jogabilidade foi bom pelo simples facto de algumas cartas bastante úteis em Extended aparecerem agora em T2. Estas cartas mantiveram o seu estilo original mas o texto é completamente moderno.
Logo a seguir à Time Spiral saiu a Planar Caos uma edição que trás consigo cards desviados de um Futuro alternativo. Esta edição tem a particularidade de que as suas cartas desviadas no tempo não serem mais editadas (excepto em Core Sets) e também uma espécie de modificação a nível literário de uma carta, mas claro a original acabou sempre por ser melhor e o caso flagrante disso é a Akroma.
Logo a seguir à Planar Chaos veio a Future Sight, a minha edição preferida. Nunca soube explicar o fascínio que eu tenho sobre esta edição. Nunca me canso de ver as suas cartas, as suas habilidades, o seu estilo de cartas. Porque será? Por eu começar a jogar MTG na altura em que esta edição saiu? Por causa dos cards virem do Futuro e por o seu Estilo ser simplesmente brutal?... Não sei. Apenas sei que vou escrever um pequeno comentário sobre esta Edição.
Como referi antes a Edição da Future Sight sairam cartas desviadas do tempo. Estas cartas tiveram um Estilo próprio do qual já referi em muitos artigos que fiz. Mas sendo esta edição uma edição do futuro haverá alguma carta do passado? Magus do Futuro. Calma, não me batam eu já explico. Apesar desta carta não ser nada jogável esta carta por incrível que pareça vem do Passado!!! Onde esta edição é proveniente do Futuro. Digo isto porque esta carta foi inspirada na própria Visão do Futuro, que é a carta base de toda a Edição.
A Future Sight (Edição) está concebida com efeitos totalmente futuristas não só a nível de conhecimento como a nível de um próprio jogo. Nesta edição realçou-se a vidência (principalmente nas cartas nao-Futureshifed) e também uma nova habilidade (Predestinar) que consiste basicamente na mesma coisa que a vidência só que no grimório de um oponente. Mostro aqui alguns exemplos:
E também assistimos a uma carta que provavelmente irá ser a única nos próximos anos de MTG. Uma carta verde que faz com que usemos vidência. É a terceira carta no mundo de MTG editada que faz este efeito.
Voltando ao assunto antes falado. Se houve uma carta do Passado então (para além das do Futuro da qual é a base desta edição) também tem de haver uma carta de um presente alternativo para não quebrar esta onda. E depois de uma longa pesquisa por ordem alfabética lá a encontrei. Essa carta é o Anjo da Salvação. E a carta original será uma carta muito utilizada em Dragonstorm. O Dragão Avérneo de Bogardan. Mas para não variar a carta original acaba por ser melhor.
Agora irei falar sobre as diferentes cartas que interagem entre si nesta edição e começarei pelos Pactos.
Os Pactos são Mágicas Instantâneas que custam 0 manas para serem jogadas. No entanto as recompensas às vezes trazem uma recaída. Essa recaída é a seguinte: No início de sua manutenção (depois da fase de desvirar) você tem de pagar um certo custo de mana. Se não o fizer você perde o jogo. (Atenção não comer queijo antes de jogar com os Pactos) Estas cartas permitem-nos gastar a mana que quisermos e depois se tivermos mesmo à rasca usamos um Pacto em cima do oponente. E claro existe um Pacto para cada cor. Aqui estão eles:
Intervetion Pact - Este pacto patenua de certo modo um ataque inesperado.
Pact of Negation - Melhor pacto da edição, e segunda melhor anula de T2. Joga muito em vintage.
Pact of the Titan - Este pacto mais Angel's Grace mais Djinn Iluminatus. Muitos bichos 4/4 em jogo.
Slaughter Pact - Criaturas com Ímpeto? Falta de mana?... Problema resolvido.
Summoner's Pact - Estou a precisar de um Goyf na mesa (Quem diz um Goyf diz uma carta qualquer).
Agora, procedo à análise dos Mentores. Estas cartas permitem-nos colocar um número infinito de criaturas (do tipo Elfos de Llanowar, etc.) em jogo desde que tenhamos muita mana em jogo e muita mana na mão para descartar. Basicamente o que cada um destes card faz é: Pague um certo valor de mana e descarte um card, coloque uma ficha de criatura de um tipo definido pela carta com uma certa habilidade. Como os Pactos existem um para cada cor e aqui estão eles:
Llanowar Mentor - Lá vêm os Elfinhos darem mana (descartar terrenos para meter terrenos 1/1).
Cloudseeder - O Voar é chato (para quem joga contra ele) Sinceramente prefiro o Llanowar Mentor.
Goldmeadow Lookout - Não existe maneira melhor para travar um gigante com Atropelar se não virá-lo.
Skirk Ridge Exhumer - Para mim está ao nível do Llanowar Mentor. Muito boa esta habilidade.
Sparkspitter - Acelar com Ímpeto... Ataques inesperados.
Já que estamos numa onda de Descarte vamos falar de umas criaturas Lendárias que têm uma habilidade completamente nova. Chama-se Grandeza. Já viram o que e termos uma criatura Lendária na mão com uma criatura com o mesmo nome em jogo. É de certo modo chato. Então vamos descarta-la e fazer um efeito brutal.
Então básicamente é o que estas criaturas fazem:
Baru, Fist of Krosa - Ataques maciços tudo com Trample e depois disso uma Besta a defender o que é nosso.
Korlash, Heir to Blackblade - Para mim o melhor de todos os Grandeur. Monstrengo a atacar, regenera e acelera a mana.
Linessa, Zephyr Mage - Faltou imaginação à Wizards. XUU - Anule a mágica alvo com o custo de mana convertido menor ou igual a X.
Oriss, Samite Guardian - É mais uma carta dita para enganar pessoas novatas (em giria de MTG: xular noobs)
Tarox Bladewing - Jogas isto atacas, descartas uma igual... resultado - levas 8 de dano.
Bem espero que tenham gostado do artigo. Comentem.