[Spoil me baby] - #2 - Análise a Avacyn R. Parte II by BiSk
Olá a todos! Sejam, uma vez mais, bem vindos à minha nova coluna Spoil me Baby , onde tratarei de discutir os spoilers da ultima parte da trilogia do bloco de Innistrad, Avacyn Restored e, do seu impacto, maioritariamente, em Standard (ou T2).
Esta semana trago-vos os spoilers da semana passada mais os novos planeswalkers revelados à duas semanas e, garanto-vos, temos muuuuuito que falar! Desde já agradecer todo o feedback do artigo anterior, toda a gente sabe que aqui “o je” tem umas ideias um bocado esquisitas, mas hey: é por isso que vocês gostam!
Antes de começar a minha análise queria expressar uma pequena opinião acerca do Prerelease de Avacyn Restored e desta treta toda do Helvault. Em 1º lugar, dizer que não acho bem que um iluminado qualquer tenha tido a brilhante ideia de divulgar o que está dentro do Helvault, até porque o divertimento na coisa estaria em não se saber o que está la dentro. Em 2º lugar, dizer que não gosto do facto de que nos últimos anos a WotC ter cortado nas promos de qualidade. Onde estão os Hero of Bladehold ou os Emrakul ou os Ajani Vengeant ? Isso sim, são cartas de qualidade que eram um incentivo para a gente jogar! Não raras de 0,50€ que vão para o meio da pilha para ganhar pó! Ok, não são de 0,50€, mas vocês percebem o que eu quero dizer!
Tempo então para mergulharmos nos spoilers …
Tamiyo, the Moon Sage (M): Sim é um planeswalker a 5 manas. E? Sim, já houve planeswalkers melhores a esse custo de mana. E?
Oiçam, eu sei que 5 manas é puxar a jogabilidade de um planeswalker mas, até aqui chegamos e já vimos Liliana Vess, Gideon Jura, Venser, the Sojorneur, Elspeth Tirel, Jace, Memory Adept e Garruk, Primal Hunter e, todos eles tiveram a sua quota-parte de jogabilidade.
Olhando bem para a Tamiyo até que não está mal conseguida. A sua habilidade +1 faz lembrar o Ajani Vengeant (Ou o Frost Titan, como queiram! ), pelo que ela se protege a si própria logo, está bastante bem. Mas é a habilidade -2 que me deixa de olho nela! Se tivermos a jogar com um deck aggro podemos atacar com X criaturas e comprar X cartas de modo a que não percamos gás e que “os beatings” continuem! É obvio que 5 manas para aggro pode ser demais, mas como carta de Sideboard para entrar contra control será sempre uma opção se assim se verificar a necessidade de a jogarmos – que é basicamente sempre, visto qualquer jogador gostar de dar uso ao seu planeswalker!
Além do mais, ela não é só boa em aggro como também em control, o que a torna um planeswalker muito versátil! Então se começarmos a falar do Emblema que ela põe é que a conversa se torna interessante: mão ilimitada, recursos ilimitados … parece-me bem!
Tibalt, the Fiend-Blooded (M): Uaaaaaaaaauuu … Um walker a dois de mana … Mesmo que o custo nos obrigue a cometer a jogar de vermelho é, na mesma, algo que não tem precedente! E o que é que se deve fazer quando algo que não tem precedente e custa menos mana que os demais? Sim, baixar o “power level” da carta. E vocês perguntam-se: Isso significa que a carta é má? Não, apenas que era necessário que não fosse tão … como é que eu de dizer … boa!
A habilidade +1 dele seria, de facto, melhor como looting mas, descarte aleatório não é necessariamente uma coisa má, desde que se jogue com o deck certo (mais uma vez, aka “joguem com cartas com Flashback”) e a habilidade -4, se for executável, só tem o mal de ser relevante contra decks que mantenham uma certa estabilidade no numero de cartas na mão (leia-se: decks de control), isto para não falar no ultimate que me parece gg contra decks aggro dentro das circunstâncias certas, que serão escassas no sentido em que este planeswalker não se protege a si próprio logo, teremos que usar alguma forma de controlarmos o campo de batalha, o que significa menos criaturas em campo quando o ultimate poderá ocorrer!
Isto tudo para dizer: Não, não creio que tenha hipótese em Standard! Em 1º lugar porque há muitos decks aggro no meta de momento, em 2º lugar porque Mono Red, que seria à priori o deck em que encaixaria melhor um planeswalker a dois manas vermelhos, não o vai querer pela desvantagem do descarte aleatório e, por último, se queremos fazer um deck bom com ele, teremos, quase que obrigatoriamente, construir um deck que gire à volta das suas habilidades!
Wolfir Silverheart (R): 5 manas por uma 4/4 é um bocado meeeh … mas tendo em conta que ele é mais uma 8/8 a custo 5 a gente perdoa-lhe!
É uma carta, acima de tudo, com potencial para ver jogo. É um grande “beater”, engorda uma das tuas criaturas quando entra em jogo (devido à habilidade de Soulbond) e, apesar de custar 5 manas, as pessoas irão tentar colocá-lo nos decks aggro porque é o tipo de carta que agrada às massas!
Já imaginaram acelerar isto ao turno 3 via dois “mana dorks” e fazer um desses “dorks” uma 5/5 … Melhor ainda, e que tal meter isto a inchar um Strangleroot Geist? Ou um Huntmaster? Ou um Primeval Titan? Vêm onde eu quero chegar?
Sim, eu acho que esta carta vai ver jogo e, na minha modesta opinião, RG Aggro é o deck ideal para ela, até porque já usam Increasing Savagery de Sideboard, que é uma carta com efeito similar.
Descent into Madness (M): O que é que posso dizer acerca desta carta … É um encantamento mítico! Yiiiikes!
Isto é daquele tipo de cartas que tem um efeito tão único que parece irremediavelmente condenada a não ver a luz do dia (sim, é uma sêca! ).
Vendo ao pormenor, tem um efeito muito equilibrado, o mesmo número de permanentes que eu exilo, tu exilas e isto vai crescendo o seu impacto até, eventualmente, limpar a mesa de alguém! O bom é que com ela já ganhamos vantagem de cartas, porque quando quisermos parar sempre podemos exilá-la para o seu efeito. O mau é que pouco nos ajuda quando estamos por detrás, já que é o oponente que escolhe aquilo que sacrifica! Acima de tudo, é uma carta para complicar a vida, seja de quem for!
Slayers’ Stronghold (R): E temos o último terreno do ciclo de “utility lands” de Innistrad.
Embora não ofereça first strike como gente queria que o fizesse, dá +2/+0, vigilância e, ímpeto … e todo este investimento por 3 manas! É mau? Pois, não! Mas também não é a melhor deste ciclo!
Ainda assim, isto em Naya Pod parece-me muito bem posicionada, até porque um dos problemas que decks com Birthing Pod têm é que ao usarem o Pod as criaturas entram em jogo e fazem a sua habilidadezita engraçada mas, não atacam de imediato! E isso contra control às vezes é “a morte do artista”. Definitivamente um terreno que vai ver jogo, nem que seja para usarmos uma criatura para atacar e, depois, defender!
Champion of Lambholt (R): Esta é daquelas meninas que ou entra em grande ou nem sequer chega a apanhar o comboio!
Já viram bem o que é jogar com isto num deck de tokens? Jogámos isto ao turno 2 via “mana dorks”, ao turno 3 fazemos Lingering Souls/Haunting/Townsfolk e ela vira uma 3/3 e nenhuma criatura nossa pode ser bloqueada por criaturas do oponente com menos poder que ela! Insano!!!
Fazer as nossas criaturas não bloqueáveis é uma coisa, mas o facto de ela inchar e inchar e inchar até ser impossível o oponente bloquear qualquer uma delas é o clímax que atingimos com esta carta – é que ela nem precisa de atacar para que o efeito ocorra! Vou sentir aqui com a minha abelha-rainha a inchar que a minha colónia trata do resto!
Não sei quanto a vocês, mas para mim, vale a pena! Só lhe vejo o custo de mana como entrave …
Entreat the Angels (M): Yeeeeeai! Decree of Justice is back!
Ok, temos a mítica branca com o custo de Miracle muito melhor que o custo normal. Até aí, nada de novo, só que é aí mesmo que está o ponto de discussão: sem as condições para se dar o Miracle esta carta não é grande coisa. O facto de ser um feitiço e, no seu custo normal de mana ser XX significa que temos que pagar 5 manas para meter 1 anjo 4/4, 7 para meter 2 anjos, 9 para meter 3 e assim por diante, fazendo com que a sua jogabilidade em Standard seja posta em causa! Aliás, se queremos gastar mana dessa forma para meter tokens em massa é preferível White Sun’s Zenith visto esta mesma ser uma mágica instantânea!
Como é óbvio se conseguirmos conjurar pelo custo de Miracle, a coisa já muda de figura: já imaginaram ao turno 4 meter 2 anjos 4/4 na mesa? Pois … esse é o incentivo! O problema está que em Standard conseguirmos fazer isso acontecer será, na maioria das vezes, produto da sorte e, para isso, prefiro jogar dominó!
Agora, isto em formatos mais casuais parece-me absolutamente um espetáculo!
Demonic Rising (R): Só tenho uma coisa a dizer: isto + Reassembling Skeletons 4TW!
Mas agora a sério, é uma carta que nos premeia por controlarmos 1 criatura … WTF! Esta carta é uma ajuda que é situacional! Garantido que se tivermos uma criatura ao turno 5 estamos a fazer um demónio 5/5 na nossa end step e, que se a única criatura em jogo for o demónio colocámos outra cópia dele, de que é que isto nos serve em Standard? Quando estamos por detrás não nos serve de nada (ou quase nada, vá) porque não nos dá vantagem em números! E os números no Magic são importantes, senão não existiam decks aggro!
Penso que a única maneira de aproveitarmos esta carta é abusando de cartas do género Bloodghast e, mesmo assim, Demonic Rising acrescenta muito pouco ao nosso jogo logo, não acho que venha a jogar com esta carta!
Angel of Glory’s Rise (R): Vamos apenas dizer que por 7 manas há muitas coisas melhores que podemos fazer …
Um corpo 4/6 a esse custo de mana com nenhuma habilidade relevante em muitas matchups que não seja o facto de ter evasão (voar) não é digna de ver jogo em Standard … a não ser …
Pois, o facto do efeito dela ser, digamos que, um “Zombie Apocalypse ao contrário” talvez seja o suficiente para aparecer no Sideboard de alguns decks de control como resposta à ameaça zumbi, até porque nela se pode ler exilar!
Também me podem falar que mesmo sem a parte dos zumbis a gente pode jogá-la com Humanos certo? Uma pergunta: o deck de Humanos precisa de Unburial Rites? Lá está, aí tendes a minha resposta (isto da retórica da um trabalho … ): não, não acredito que jogue em Humanos e sim, é preciso usar qualquer tipo de reanimação para que isto entre em Standard porque eu não me vejo a pagar 7 manas para tirar proveito de um efeito quando o jogo já terminou!
Cavern of Souls (R): E chegamos à carta referida por muitos como “a mais abusada do set”!
Só digo uma coisa: há uma razão para Boseiju, Who Shelters All ser ainda uma rara de 5€ e, também há uma razão para isto valer o quádruplo desse preço! Simplesmente não saem cartas deste género em todos os blocos e, a WotC sabia muito bem o que estava a fazer quando decidiu avançar com esta carta.
Controvérsias à parte, esta carta é simplesmente um dos melhores terrenos que alguma vez vi serem editados! Este terreno tem tudo: não entra virado, dá mana incolor quando não está a ajudar-nos a passar pelos anulas dos adversários e não te obriga a pagar vida para tirares proveito dele! E ainda há mais: decks tribais estão em toda a parte, em todos os formatos e vão querer, pelo menos entre 2 a 3 cópias deste menino! Agora Goblins, Elfos, Zumbis, Humanos, Espíritos, Fadas, etc. por todo o Magic vão regozijar-se pelo facto de poderem entrar na “red zone” desimpedidos … E confiem em mim quando vos digo: Esta carta vai entrar com um Bang!
Nota de contrariedade: Sim, mas LD também existe em todos os formatos! Resposta: Em T2 podes fazer Ghost Quarter ao turno 1 que eu não me importo!
Somberwald Sage (R): Eu sei, este menino é uma 0/1 por 3 manas, o que significa que morre para qualquer tipo de removal, mas … ele adiciona 3 manas … de qualquer cor! Eu sei, é só para jogar criaturas, mas … Não é bom o suficiente? Se pensarmos que podemos fazer Llanowar Elves ao turno 1 e depois jogar isto ao turno 2 para ao turno 3 termos 7 manas … de qualquer cor! Só de pensar em fazer Titãs, Anjos e Demónios ao turno 3 via este menino dá-me arrepios na espinha!
O mal está mesmo no corpo que é muito fraco, mas se pensarmos na recompensa e, se conseguirmos arranjar maneiras de proteger isto com frequência então teremos uma carta que talvez tenha uma ínfima hipótese de ver jogo em Standard.
Treacherous Pit-Dweller (R): 4/3 a custo 2 … com undying?!! Que abuso … ah bom, não é tão abusado porque quando more vai para o controlo do adversário … que carta mais arriscada!
Sim, é um risco jogar com isto. Garantido que, se conseguirmos proteger este menino de morrer (aka anulas e mágicas que o protegem de morrer) é um “beater” enorme a dar 4 de dano todos os turnos. O mal é que se o oponente o consegue matar, dar-lhe uma 5/4 para bater na nossa “face” não é pêra doce! Também é certo que não existem assim tantas mágicas que o matam, mas: preto tem Go fot the Throat, verde tem Beast Within, vermelho tem Incinerate, Volt Charge, entre outros e, branco simplesmente exila, o que é ligeiramente melhor visto não darmos ao oponente o corpo em esteroides depois dele morrer.
Ainda assim, queremos este menino para atacar e, atacando, há sempre a possibilidade de morrer em combate, logo é uma carta que na minha opinião tem potencial para ser explorada e ser muito boa, mas o mais comum será este menino ir para o monte das raras que não usámos!
Exquisite Blood (R): Um Sanguine Bond só que ao contrário. Boa! Por falar nisso, lembrei-me duma combo bastante interessante, mas com este último. Sigamos a seguinte sequência de jogo: ao turno 5 jogámos Sanguine Bond e, partindo do pressuposto que baixamos mana todos os turnos, ao turno 7 fazemos Sorin’s Vengeance 4TW!
Mas falando na carta em si, não creio que vá ver jogo. É certo que ganhar vida é um ponto importante em Magic e, que cartas com efeitos de “life drain” são sempre boas, nem que seja em formatos mais casuais, mas esta menina custa 5 manas e, pior que isso, é que não nos oferece um meio de ganharmos o jogo, mas sim de nos mantermos vivos! Como é obvio decks de control em certos momentos do jogo vão querer fazer isso (manter-se vivos), mas não é ao turno 6, depois de baixarmos isto que o é importante fazer! A essas alturas já está o deck de control a “pensar” em ganhar o jogo ou, já não tem hipótese nenhuma de sobreviver … pelo menos, não em Standard!
Soul of the Harvest (R): Uma 6/6 a custo com trample? Cheira-me que Primeval Titan tem aqui o seu irmão mais novo!
Mas agora a sério, acho que este menino tem algum potencial, mas que não verá jogo enquanto os Titãs estiverem em Standard, mas assim que eles rodarem preparem-se que temos aqui a “Consecrated Sphinx do verde”! Eu sei, a Sphinx é melhor, mas também a Sphinx é azul que é a cor de comprar cartas!
Talvez seja da minha forma de jogar, mas boys, se há coisa que eu adoro fazer no Magic é comprar cartas e, para mim este menino pode muito bem vir a se jogável. Mas por enquanto, temos que esperar para ver …
Rite of Ruin (R): 7 manas é bastante para ter jogabilidade em Standard, mas este menino tem um efeito bastante bom ! Só tenho pena que não leia planewalkers na carta, mas se assim fosse, talvez seria abusar do tipo de efeito que a carta tem.
O oponente tem 3 criaturas a mais do que nós? 2 artefactos a mais do que nós? Então é bastante simples: escolham terrenos, depois artefactos e, por fim, criaturas!
Tem um efeito muito simétrico naquilo que faz, mas também é bastante fácil arranjar uma maneira de tirar vantagem do seu tipo de efeito, o que a torna poderosa o suficiente para apanhar os nosso oponentes desprevinidos e, de uma acentada deixá-los desprovidos da sua vantagem em número de artefactos, criaturas ou terrenos.
Não sei se vai ver jogo em Standard, mas se o fizer, eu de certeza que o colocaria num deck ramp para poder jogá-lo mais cedo do que o normal e, quiçá deixar o oponente “mana screw”!
Malignus (M): Lembram-se quando no artigo anterior vos falei na pior mítica do set? Pois … acerca disso: não, não retiro o que disse!
Em 1º lugar isto é mais jogável porque tem um custo convertido de mana menor. Em 2º lugar não é tão fraco quanto parece! Sim, a carta lê “poder e resistência igual a metade do maior total de pontos de vida entre os teus oponentes, arredondados para cima” o que significa que foi feita a pensar em formatos multijogador, mas e então em Standard?
Pois em Standard, a meu ver, não é assim tão má. O problema está que em qualquer deck aggro, à medida que decorre o jogo, o poder e resistência deste menino vão diminuindo até serem, digamos que, medíocres!
Ainda assim, peguemos por exemplo num top tier deck como RG Aggro e coloquemos o Malignus no deck, o que é que acontece? Bem, tendo em conta a média de mão inicial, é bastante comum jogar um “mana dork” ao turno 1 e, partindo do presuposto que ele não morre, ao turno 4 temos um Malignus 5/5, 6/6 ou até 7/7 na mesa! É mau? Não. Será bom o suficiente para ver jogo. Talvez seja incorrecto afirmar isso, mas quem sabe?
Terminus (R): Desde quando é que Hallowed Burial é má carta? E, apesar desta carta custar mais um mana, já viram bem o custo de Miracle da carta? Eu é que não queria ser o deck aggro e ver o meu oponente ter um top deck destes e pagar um mana para fazer um efeito Wrath e depois ter todos os seus outros manas para desenvolver jogo! Fónix! :s
Já agora, já tinha referido que bichos com undying e Wurmcoils também vão para debaixo do tapete com esta carta e, sem deixarem vestígios?
Parece-me correcto dizer que esta carta não surpreenderá ninguém se vir algum jogo, especialmente como resposta a essa habilidade “anti-Wrath” denominada undying!
Infinite Reflection (R): Que nome mais apropriado!
Vamos lá ver se eu percebi direito: com que então se eu ponho isto num Grave Titan, todas as minhas criaturas se convertem em Grave Titans e, qualquer criatura que venha a entrar no meu campo a seguir será um Grave Titan? Ok, este menino é insano!
Não é que seja insano na medida em que vai ter alta jogabilidade, mas a habilidade deste encantamento é qualquer coisa de … especial!
O mal disto? Ter que ter criaturas para jogar! Aggro não deve querer porque custa 6 manas e, 6 manas é impraticável sem termos aceleração ou componentes de contol como comprar cartas! Control não deve incluir, mas também não devemos excluir automaticamente! Neste momento, Lingering Souls é das cartas mais jogadas em Standard e, tanto Esper Control, que põe muitos tokens, como Solar Flare, que tem muitas criaturas para reanimar, não se importarão de jogar com esta carta para tirar proveito do seu “late game”!
No fim de contas, é uma carta com um enorme potencial, mas que poderá não ver jogo nenhum pelo simples facto de custar 6 manas e, por ela sozinha não fazer nada!
Alchemist’s Refuge (R): Um dos meus terrenos preferidos deste ciclo!
Basicamente, desde que eu tenha o mana (que é o mesmo que dizer 3 manas + o custo da mágica que eu queira conjurar), posso fazer Day of Judgement no teu turno, meter um Planeswalker no final do teu turno ou até jogar criaturas à velocidade de uma instant? “Parapapapa … Eu adoro isto!”.
A carta que qualquer jogador de control vai querer usar, inclusivé abusar! Só tem um mal menor de nos obrigar a jogar com verde (ou pelo menos uma maneira de termos mana verde –Shimmering Grotto, alguém? ), mas quem é que disse que verde não tem as ferramentas necessárias para controlar o jogo? Garruk Relentless, entre outras serão cartas a explorar neste tipo de decks e, além do mais, existe sempre a possibilidade de jogar com este menino em ramp! Ramp vs control, é so esperar pelo segundo Titã e tentar resolvê-lo no turno do oponente, logo …
Primal Surge (M): 10 manas? Ok, ou fazes algo muito bom ou nem sequer vale a pena jogarmos contigo e, não é que eu queira ser desmancha prazeres, mas quando conjuramos isto, é bom que arranjemos uma maneira de ganhar o jogo!
Eu sei que pode ser complicado, mas para jogarmos com isto e tirarmos proveito é melhor jogarmos com muitas permanentes (diria até jogarmos só com permanentes, para não corrermos o risco de falharmos quando jogamos isto!) e, com muitas permanentes poderosas de preferência (ao estilo Eldrazi Green do antigo Standard, mas com Urabrask para ganharmos no instante em que a resolvemos! ).
Ao dizer isto tudo, significa que vamos ter que construir um deck à volta deste menino e, neste momento Standard não é o formato ideal para conjurarmos uma mágica a 10 manas, até porque o deck estaria restringido a ter aceleração de mana que venha de artefactos (porque esta carta é basicamente anti-ramp spells) e a não ter maneiras de lidar com as criaturas do adversário que não sejam as nossas próprias criaturas e/ou permanentes, logo seria um deck condenado ao insucesso!
Parece-me uma boa carta para casual no entanto!
Archwing Dragon (R):Este menino é fantástico! 4/4 a custo com voar e ímpeto! Que mais podemos querer? Trample? Com certeza, mas eu não me importo nada de em Mono Red jogar isto ao turno 4. E o melhor de tudo (ou pior, há quem diga! )? Podemos reutilisá-la as vezes que quisermos … isto é, se oponente não a matar!
Tem lado mau? Tem, o facto de termos que estar sempre a virar 4 manas para darmos 4 de dano é chato. Mas se há coisa que Mono Red precisava de momento e não tem, é uma 4-drop jeitosa (e não me falem do Koth, porque já joguei com ele e, com tantos espíritos a andar por aí em T2 não fazes grande coisa!) e este menino vem mesmo a calhar para quem queira trazer “a ameça vermelha” de volta à ribalta!
Misthollow Griffin (M): Ora aqui temos uma mítica porreira!
Em 1º lugar, custa 4 manas, em 2º lugar e 3 de poder e, por último, é “anti-removal branco”! Melhor dizendo, nós podemos conjurá-la do exílio! Path no menino? Ok, vou só reconjurá-lo. O-Ring? Por mim está tudo bem! E é precisamente esta habilidade que faz desta carta interessante, porque é resistente a removal e, porque decks que contam com removal branco, por esta cor ser em muitos formatos a melhor cor em termos de removal, faz com que este grifo seja uma carta perfeita para combater certos decks! Por exemplo o deck de Humanos. Todo o removal que está no deck tem por base exilar criaturas, logo este grifo é besta contra esse deck!
O único problema dele? Pois, se começar a ver muito jogo as pessoas vão começar a meter Dismember nos seus sideboards para lidar com este menino …
Ulvenwald Tracker (R): Não fosse este menino uma 1/1 a custo e, talvez pudesse fazer algo ainda mais interessante! Agora, com a habilidade dele, que implica “lutar” com outra criatura, estarmos a gastar dois manas e a virá-lo e não podermos utilisá-lo como alvo porque, basicamente, ele morre contra qualquer criatura é, no mínimo mau porque implica termos outra criatura em campo para fazer o “trabalho sujo”.
Mas também tem um potencial enorme, principalmente se conseguirmos tirar proveito da habilidade dele em criaturas com um toque especial … vocês sabem: deathtouch! Já imaginaram jogar isto e usar os tokens de lobo do Garruk para andar aí a matar bichos “Like a Boooss”? Melhor ainda, este menino com Wurmcoil em campo!
Assim sendo e, tendo em conta que isto é, ao fim e ao cabo, uma forma de verde ter removal, é uma carta com potencial para fazer estragos! Além do mais, verde na maior parte das vezes tem a criatura maior em campo, o que faz com que isto seja melhor do que ao inicio possa parecer!
E pronto! Para esta semana é tudo. Para a próxima semana vamos continuar a dar uma olhadela aos restantes spoilers de Avacyn Restored. Se quiserem saber mais, sempre podem visitar o site da Wizards onde os spoilers já foram totalmente revelados (deixo-vos aqui o link: www.wizards.com/magic/tcg/article.aspx?x=mtg/tcg/avacynrestored/cig), mas por enquanto fica aqui um vídeozito sobre a opinião de alguns pros acerca do que está dentro do Helvault (pois, erraram bué! ) para adocicar este artigo.
Divirtam-se com o vídeo e, se for caso disso, divirtam-se com o Prerelease de Avacyn Restored que vai decorrer este fim-de-semana!
Quero comentar só uma pequena coisinha neste e no outro artigo deste senhor.
No 1º artigo ele diz que os anjos são muito caros e que levam um mana leak e vão embora (não deixa de ser verdade). Nesta parte fala da cavern of souls e menciona goblins? elfs? não me parece que isso jogue em t2. Este terreno é simplesmente muito bom mas penso que ele foi criado neste set para puderes jogar aqueles anjos ou Griselbrand entre outros (espero que esteja bem escrito), sem eles serem anulados.
É verdade que se tens 80% do deck com um tipo de criatura escolher esse tipo será muito bom, mas não será melhor ter a certeza que podes jogar algo que pode simplesmente dar-te a vitória ao jogá-la?
Só uma opinião espero que não se chateiem.
Abraços a todos
Ps: adoro estes anjos mesmo que não os tenha nos decks quero tê-los na capa.
BMBA
De: Fazendas de Almeirim 4/28/2012 7:09:06 PM
re
Cavern of souls é abusada. Apenas tenho isto para dizer...quero um boseiju sem ser lendário.
ExoduSS
De: Canidelo,Vila Nova de Gaia 4/28/2012 4:40:29 PM
re:Telmo
devastation tide , da fuck? A carta não vai ver jg quanto mais por UB em top tier
ExoduSS
De: Canidelo,Vila Nova de Gaia 4/28/2012 4:38:39 PM
re;
grifin + food chain
Fast_Bravo
De: Alhos Vedros 4/28/2012 2:43:13 PM
re
este metelmo entra logo forte nas cartas ehehe essa e para a semana que vem pah ja estragaste isto =P
Vejo melhorias da parte do Bisk nos textos ehehe continua assim =P
MeTelmo
De: Braga 4/28/2012 1:18:06 AM
E quê?
e a carta
De todo o set não falas de uma das melhores cartas?
A carta que mete o UB Control em Tier 0!
BiSk
De: V.N.Famalicao 4/27/2012 10:21:49 PM
re
desde ja, obrigado pelo comment que já deu para ver que o povo aqui tem pouco interesse ....
epah, eu sinceramente gosto da carta! Ela faz o que faz e, qualquer carta que te permita jogar todas as tuas mágicas a instant speed dá te o poder de escolha, logo permite-te lidares melhor com diferentes tipos de situações e cenários de jogo, pelo que para mim o único entrave que vejo na carta é de nos obrigar a "quitar" a base de mana ou, até, jogar de verde que, Garruk e uns quantos Slimes à parte, não tem grandes cartas para control de momento!
Smartattack
De: Lisboa 4/27/2012 9:52:07 PM
Re
Alchemist refuge nao vai ver jogo, apenas marginalmente.
MeTelmo
De: Braga 4/27/2012 1:40:21 PM
lol
"Ok, não são de 0,50€, mas vocês percebem o que eu quero dizer"