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Kamigawa. É este o nome do bloco que inclui as expansões: Champions of Kamigawa, Betrayers of Kamigawa e Saviors of Kamigawa. Demonstra nos um plano descritivo do mundo, longe daquilo que até á sua data de lançamento, havia sido apresentado em qualquer outro bloco de MtG. O que afasta este bloco de todos os outros, é a sua notável influência nipónica, presenteando nos com exércitos de samurais, e ênfase no venerar dos diversos Deuses, espíritos, traduzida pela antiga religião de Shinto, The Way Of The Gods. Kamigawa divide se principalmente em dois grandes hemisférios: o hemisfério material e o hemisfério espiritual. Residindo no mundo material encontram se os humanos, os Kitsune, a culta sociedade da Lua, os Soratami, os Nezumis, os Akki, raça tipo-Goblin, e a comunidade Orochi. Revisitando no outro hemisfério, hemisfério espiritual, encontram se os Kami, que, como corpos que moldam conceitos não abstractos, moldam os mais diversos objectos e formas. No entanto, entre os Kami, também existem os corruptos, denominados de Oni, que engulfam em seus corpos todo o tipo de sofrimento e Iniquosidade. A representar os 5 cantos coloridos do mundo, encontram se os 5 mais poderosos espiritos de Kamigawa, os Myojin, apenas precedidos pelo Kami entre os Kami, a serpente de oito cabeças, O-Kagachi.

Tendo "montado" então este cenário, consegui num breve resumo, apresentar os intervenientes na guerra que se despoletou entre os Kami, espíritos anteriormente adorados pelos seres vivos, e os próprios, humanos, que vêem os seus objectos de adoração virarem se contra eles, numa guerra denominada como, "The Kami War", apenas registada em velhos livros e documentos gastos.

1921, d.C. Towabara, The Eternal Field. Detalhadamente procurando, dentro de Towabara, encontrara se uma pequeno expansão de Terra, Araba, tendo como referencial a própria Towabara. Dentro desse campo, encontrava se um castelo, que dava por seu nome Eiganjo. Este Castelo, situado precisa e meticulosamente colocado, no centro de Araba, era lar e fortaleza de "Daymio" ( Grande Senhor da Guerra ) Takeshi Konda. O nome Eiganjo surgiu, de tempos passados, quando a grande serpente O-Kagachi investiu, destruindo grande parte do já reconstruído castelo. O castelo encontra se rodeado de planícies manchadas por crateras e outras marcas de guerra, assim como guardado por Yosei, The Morning Star, único espírito protector da fortaleza. Como senhor de todo o mundo material, e aos olhos humanos, de todo o mundo de Kamigawa, Konda via se prestes a remunerar o seu poder, quando soube que não tardara, iria ter uma filha cuja proeza iria continuar o seu legado pela conquista e reinado de toda a terra de kamigawa. Seguido de alguns dias, havia chegado a noite que a sua filha nascera. Não só como senhor de guerra, mas também como pai, Takeshi Konda realizou um evento único, que se traduzira num ritual que objectivara trazer um pedaço do mundo espiritual até a sua filha sob forma não de um espirito, mas sim de um objecto fisico. Nessa mesma noite, Takeshi vê o ritual suceder, e então em suas mãos, prestes a entregar á sua filha, qual crôa, Konda possui uma parte de O-Kagachi, a grande serpente, "The Kami Of All". Pelo roubo cometido através deste ritual, uma devastadora guerra se preparara para dar inicio, pois Konda havia enfurecido os espíritos. Após ganha consciência do que havia feito, mesmo assim Konda abdicara da razão, pensado que o que havia feito teria sido o correcto, e que kamigawa assim como os seus habitantes, não iriam renunciar á felicidade por tal acção. Escondendo no seu interiror o ressentimento, qual senhor de guerra, após a noite do furto, Takeshi não se removera jamais das torres de Eiganjo, e convencido intuitivamente que tinha feito o bem, guardara como prémio e recordação do nascimento de sua filha, aquilo que havia passado a ser rumorado pelo nome de "That Which Was Taken" ou "The Taken One", a parte de O-Kagachi.
Na mesma noite de tal crime, Michiko havia nascido, como parte final do ritual de seu pai. A princesa, naquela noite inergumena de factos, pois a sua idade e intelecto, não lhe permitira entender o que seu pai havia feito, agora mais bonita, crescida e mais jovem, questionara se dia após dia, o que havia sido que seu pai houvera feito na noite de seu nascimento. Ciente do facto que uma guerra estava prestes a despoletar, o "daymio" konda, houvera posto guarda pesada sobre sua filha, sempre resguardando a de qualquer perigo e algo que não devesse ouvir. Como generais dessa guarda, encontravam se pupilos do Mestre Kistune, Golden Tail. Eram eles: Mentor Kitsune, "Lady Pearl-Ear" e seu irmão "Sharp-Ear Kitsune". A eles coubera apenas uma tarefa: assegurar que a dama michiko jamais se transparecera para lá das muralhas do castelo. No entanto, crescida e cada vez mais esperta, não havia sido este bando de irmãos astutos kitsune, que inibira a vontade de michiko, face á verdade que seu pai escondera. Assim, Michiko mais dois amigos escapuliram se do castelo, em direcção á academia Minamo, para tentar descobrir uma verdade plausível. A academia Minamo é uma escola que ensina os seus estudantes a dominar magia espiritual e física. A sua única estrutura apoia se exclusivamente sobre quedas de água, desde cascatas até ás mais enormes afluentes do "Sea’s End" (o Horizonte). Toda a escola é supervisionada por Soratamis, comunidade muito esperta, que vivem nas nuvens ensaiando a magia dia após dia, representando a máxima autoridade nos campos de ensinamento em toda a Kamigawa. Muitos cá em baixo, humanos, Kitsunes, vêem se ás vezes a rezar aos soratamis, para que a sua sabedoria descenda dos céus para os vir ajudar periodicamente. A academia havia em toda a sua história apenas sofrido um ataque de destruição significativo, executado pelo Ogre Hidetsugu, cujo seu irmão Ogre de nascimento, Kobo, havia sido morto por um dos estudantes da academia, e procura então agora vingança. Pelas inúmeras quedas de água que sustém Minamo, naquela cujo comprimento é imesurávél, encontra se o seu guardião, Keiga, The Tide Star. Enquanto o cenário de uma filha não contentada pelas acções misteriosas de seu pai, corre por respostas, num outro lado não tão distante de Kamigawa, em Takenuma Swamp, grande e vasta área pantanosa habitada por Nezumis e os mais diversos bandidos, foi já casa de Toshiro Umezawa, até que o seu "gang" o destroçou do dever, pela sua lider Uramon, que o expulsou do serviço, empregando então outro assassino, a poderosa Kiku, The Night’s Flower. Numa área em que o desprezo faz jus á destruição, e em que nas partes mais obscuras e profundas do pantanal, habitavam espíritos demoníacos, assim como o derradeiro guardião deste campo de batalha, Kokusho, The Evening Star. Toshiro, um ladino ochimusa, oriundo de Numai, a então casa dele em Takenuma, rebelando se contra sua anterior chefe Uramon, entrega se a um outro gang, liderado por aquele a que chamavam de "One-Eye", na missão de capturar um Ogre, o denominado Hidetsugu. Sem muitas delongas, Hidetsugu procedeu aos seus rites e habilidades de guerra, para, sem difculdade, aniquilar todo o gang incluindo o próprio "One-Eye". Apenas Toshiro se manteve em pé, não pelas suas proezas marciais, mas porque Hidetsugu ficou cativado por uma magia que Umezawa tinha aplicado durante a tenaz batalha, magia essa denominada Kanji, que pareceu de bastante interesse ao Ogre. Posto isto, Hidetsugu propõe se a enfrentar Toshiro para provocar nele o desenvolvimento rápido e forçado daquela força mágica que era Kanji. A batalha ocorreu, ao contrário do que Hidetsugu esperaria, mal. Toshiro consegue dominar incessantemente o seu Kanji, e sustem apenas pela sua ténue aura o Ogre em pleno ar. Como assassino que era, Umezawa encontra identificação com o Ogre, e visto ambos terem o mesmo objectivo de vingança, Toshiro para com Uramon, e Hidetsugu para com quem matou seu Ogre irmão, Kobo, ambos decidem proclamar num enorme grito, o novo pacto que surgira naquele momento: o pacto que os unira como grupo, Hyozan. Kanji foi de longe o maior "truque na manga" de Toshiro, e traduz se por uma magia que envolve o uso de diversos materiais (cujos podem ser desenhados pela tinta, embora se pelo seu próprio sangue, produza efeitos mais devastadores) cujos desenhos, geram certos símbolos, colocados em diversos sítios, cada símbolo produzindo um porção de magia diferente. Ele tabém tem como fonte de alimentação de seu poder, "the Shadow Gate", um artefacto que lhe permite viajar pelas sombras e penumbras para qualquer parte de parcialmente toda a kamigawa, inclusive mesmo Oboro, palace in the clouds, lugar onde nenhum peseante alguma vez pousou pé, apenas os soratami tinham delicacia e poder suficiente para habitar tal lugar. Outro poder que ele adquire com a convivência em Hyozan, com o Ogre, é a habilidade de se poder tornar incorporal, portanto espírito, por um curto período de tempo. Após dias e dias, de "quests" numerosamente incessável, Toshiro ao escapar de uma caverna, encontra Yuki Onna (Espirito feminino da Neve) e ganha a habilidade de poder invocar este onde e quando o quiser, assim como a habilidade de respirar "the breath of freezing cold". Como armas materiais, Umezawa conta com um tradicional par de espadas samurai como também com a sua arma favorita, a sua Jitte (um "Trunchon" desenhado para quebrar espadas ao meio). É na Jitte que se preserva o segredo da sua magia Kanji e é também nela que reside um perigo mortal ainda maior do que aquele que ele representa quando desembrenha as duas espadas. Até ao dia em que conheceu Mochi, também conhecido como "Kami Of the crescent Moon". Este Kami foi uma das principais causas do comportamentalismo dos soratami. Ele era um mero aspecto da Lua, mas ele ansiava sempre muito mais. Ele acreditava que com a Guerra dos Kami e toda a Kamigawa dizimada, ele depois poderia ter a sua opurtunidade de criar um novo mundo segundo o seu aspecto de visão perfeita. Ele persuadiu os soratami e inclinou os a colaborar neste projecto de um novo mundo. Enquanto na academia Minamo, iludiu Michiko Konda, dizendo que queria prevenir a Guerra, assim como também o fez com Toshiro, aquando o conheceu. Como Mochi é um espírito, ele teve de se manifestar sob forma de um corpo físico, para que podece ter contacto com o mundo material. Ele aparece sob forma de um "Imp", pequeno, gordo e careca, com um sorriso semelhante á lua crescente.

Fim de Capítulo I.

Artigo por reploidzero.

Fontes: Tal como no meu artigo anterior, volto a referir que infelizmente, nunca tive semelhante oportunidade de ler fosse qual fosse o livro do ciclo literário, desta vez, do bloco de Champions Of Kamigawa. Posto isto, tudo o que vêem aqui escrito advém da minha imaginação em constatar adjectivos e conectores de diversas formas, de modo a "encher" os poucos elementos verídicos, que me foram citados por um amigo, ácerca da história realmente citada nos livros. Esse meu amigo, citou os a partir de fontes próprias dele, que não me cabe a mim mencionar, apenas me cabe o facto de ele me ter passado tal informação.

Objectivo: Elucidar mais ao menos a mente, daqueles que partilham um fascínio por este bloco de MtG, coberto de polémico, dum lado pelo exagero nos diversos aspectos que este bloco apresentava em grande parte das suas cartas, tal como o subtipo de "legendary" tar presente em tudo que era carta, a bem dizer. Pelo outro lado, foi realmente um bloco para os fãs mais nipónicos espiritualmente, que deixou um travo na lingua, diferente de tudo aquilo que outro qualquer bloco jamais havia apresentado. Para tentar unir ambos os lados, partilhei aqui o primeiro capitulo do meu artigo, e partilharei os próximos necessários até concluir a história, para que aqueles que nunca encontraram carisma neste bloco, possam se calhar, pelo menos, encontrá lo na sua história, que a meu ver, que não fui nenhum apaixonado pelo bloco, me parece bastante consistente, intrigante, e apelativa, talvez pelo facto de se basear realmente na época de guerra entre samurais e etcs.

Agradecimentos Especiais: Bare, user do tuga, unica e exclusivamente tudo isto a bem dizer, deve se a ele, foi ele a fonte do meu trabalho, foi ele que me distribui a "data" para o poder concretizar, maioritariamente e sem precedentes, também um pouco pelo facto de ele próprio ser um grande amigo e entusiasta ao mesmo tempo da história que pudesse circundar á volta deste bloco.

Observações: Em resposta àquilo que os leitores do meu artigo de Outubro "reclamaram", decidi escrever e dividir a história de kamigawa, naquilo que eu estipulo, 3 capítulos, não só para rentabilizar o meu trabalho, como também, para não obrigar os fãs deste tipo de leitura a massacrarem se com textos gigantescos, perdendo neste último caso talvez o fio á meada, e irem se cansando desnecessariamente, mesmo tendo vontade de o ler.

Phikem beim, a receita é a mesma, face a este artigo espero criticas construtivas, positivas e depreciativas, e espero que a leitura seja menos cansativa desta vez, como deixo tb aqui uma questão para os leitores mais assíduos: O que gostariam de ver escrito por reploidzero pró mês que vêem? O capitulo II de Kamigawa, ou deixemos um intervalo, e o supense actuar, e pomos á prova as capacidades do escritor com outro tema? Qualquer projecto sugerido será levado a cabo para o Mês que vem, sem qualquer tipo de indignação por minha parte, e o qual será determinado pelo numero de votos, dos users que leram e que decidiram postar.

Peace n magic, A escolha é do leitor.

*Quem não mencionar nenhum voto em especial, vai contar como um voto a favor de que querem continuar a ver o desfecho da saga de Kamigawa, pois é isso que eu vou deduzir.

Alterado a 12-11-2006 20:59:15 por reploidzero